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– 18-08-2011 |
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FAO insta comunidade internacional a evitar "vergonha" no Corno de �fricaO director-geral cessante da FAO, Jacques Diouf, real�ou hoje em Roma que os planos de investimento para ajudar as popula��es afectadas pela crise humanit�ria no Corno de �frica estáo prontos, faltando apenas o seu financiamento pelos parceiros internacionais. Na capital italiana, onde decorre uma reuni�o convocada pela Organiza��o da ONU para a Agricultura e a Alimenta��o (FAO) para impedir o agravamento da crise humanit�ria na regi�o, Diouf instou os parceiros internacionais a abrirem os cord�es � bolsa antes que seja tarde demais. "Os planos de investimento estáo aprovados e completos, o que falta � o seu financiamento. Se os governos e os doadores não reagirem agora, a fome continuar�, e isso seria uma vergonha para a comunidade internacional", frisou. Diouf reconheceu que a situa��o no terreno tem vindo a agravar-se substancialmente, especialmente na Som�lia, considerando "prov�vel" que até ao final deste m�s a situa��o de estado de fome venha a ser declarada em mais regi�es do sul do país. Para o encontro de hoje – que vem no seguimento da reuni�o de emerg�ncia, que decorreu no passado dia 25 de Julho – foram convocados os ministros da Agricultura dos 191 países-membros da FAO e representantes das organizações humanit�rias presentes no Corno de �frica. A seca que assola a regi�o, a pior dos �ltimos 60 anos, j� provocou dezenas de milhares de mortos e constitui uma amea�a para mais de 12 milhões de pessoas na Som�lia, Qu�nia, Eti�pia, Djibuti, Sud�o e Uganda. A FAO espera que de Roma saiam medidas concretas para "enfrentar tanto as necessidades imediatas como Também as causas subjacentes � crise" e que a reuni�o ajude a abrir caminho para a confer�ncia internacional de doadores que a União Africana marcou para 25 de Agosto, em Adis Abeba, Eti�pia. Apesar de v�rios países terem decidido refor�ar a sua ajuda financeira, as verbas até agora angariadas continuam muito aqu�m do montante que a ONU considera indispens�vel para poder ajudar as popula��es afectadas, tanto a curto como a longo prazo. Jaques Diouf reiterou que, além da ajuda humanit�ria imediata aos mais necessitados, � fundamental delinear estratégias e projectos que permitam �s popula��es desenvolver modos de vida sustent�veis e adaptar-se �s condi��es clim�ticas adversas. S� assim, frisou Diouf, se conseguirá evitar este tipo de catéstrofes no futuro. Sally Kosgei, ministra da Agricultura do Qu�nia, sublinhou, por sua vez, que o seu país – que actualmente acolhe cerca de 500 mil deslocados somalis – "não se queixa", mas quer lembrar ao mundo que precisa de ajuda, j� que Também está a ser gravemente atingido pela seca. Fonte: Lusa
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