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– 22-10-2008 |
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Explora��es agropecu�rias querem ter acesso � linha de cr�dito das PMEA Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA) quer que as explora��es agropecu�rias familiares tenham acesso � linha de cr�dito para as Pequenas e médias Empresas (PME). A reivindica��o foi anunciada hoje durante o desfile de centenas de agricultores pelas ruas de Aveiro que se realiza todos os anos durante a abertura da Agrovouga, a principal feira agropecu�ria regional. O protesto acontece quando o sector atravessa uma situa��o dif�cil. "O governo não se pode esquecer das pequenas e médias empresas agropecu�rias, na anunciada linha de cr�dito, porque Também elas vivem numa situa��o igualmente grave de estrangulamento, com falta de escoamento da produ��o, com factores a pre�os elevados e sem capacidade de investimento para corresponder �s exig�ncias", disse o dirigente associativo da CNA, Jo�o Dinis. O protesto que j� se tornou um ritual durante a abertura da feira que tem 33 anos. O desfile contou com uma marcha de meia centena de tractores. A iniciativa, promovida pela Associa��o da Lavoura do Distrito de Aveiro e apoiada pela CNA, foi acompanhada pela distribui��o de alimentos de �boa produ��o nacional�. A novidade no "caderno reivindicativo" deste ano � a exig�ncia ao Governo de que as explora��es familiares Também sejam contempladas no cr�dito anunciado para as pequenas e médias empresas (PME). Jo�o Dinis particulariza a necessidade de investimento para cumprir as normas de licenciamento das explora��es pecu�rias, que as explora��es familiares não t�m capacidade para realizar. O dirigente evidencia �a import�ncia estratégica do sector, do ponto de vista social, econ�mico e ambiental, para haver um nível. aceit�vel de soberania alimentar". "A agricultura familiar merece especial considera��o, que o governo não está a ter, para que as 300 mil explora��es que ainda existem no país produzam mais e melhor, em vez de continuar a canalizar os apoios � Agricultura para os grandes propriet�rios e para a agro-ind�stria, com os maus resultados que se conhecem", disse. Dificuldade de escoamento O pre�o do gas�leo � outro motivo de descontentamento dos agricultores, que não acompanha a baixa do pre�o do petr�leo. Mas as grandes queixas v�o para os pre�os "irris�rios" que lhes são oferecidos para conseguirem escoar a produ��o. "O milho está a ser pago a 14 c�ntimos, o leite ao pre�o-base de 35 c�ntimos, fruta boa a dez c�ntimos, para não falar na madeira de rolaria, que devido � doen�a do pinheiro está a causar avultados preju�zos, lamentaram os agricultores. Na produ��o de carne o panorama não � melhor e queixam-se de que quase que t�m de dar os animais para os conseguir tirar dos estábulos. "Uma vaca com 300 quilos ningu�m a tira a 150 euros, um vitelo de sete meses com 150 quilos não h� quem d� 300 euros", descreveram. são condi��es gravosas em que persistem em manter a actividade e que, apesar do desfile até �s portas da Agrovouga, não puderam explicar de viva voz a nenhum representante do governo, j� que o secret�rio de Estado adjunto, da Agricultura e das Pescas, Lu�s Vieira, desloca-se hoje ao certame que decorre no Parque de Exposi��es de Aveiro, mas s� ao final da tarde.
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