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– 30-12-2009 |
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Evolu��o da balan�a de pagamentos do sector florestal entre 2000 e 2008
A balan�a comercial de produtos florestais apresenta tradicionalmente um saldo positivo. Nos �ltimos anos tem-se registado um aumento, quer das exporta��es, quer das importa��es (a pre�os correntes), embora em 2005 se tenha observado uma ligeira quebra, devido, entre outros factores, ao aumento do pre�o do petr�leo. Em 2006, tanto as exporta��es como as importa��es, voltaram a crescer. A crise econ�mica mundial, que se iniciou no fim do ano de 2008 e que se prolongou por todo o 2009, não ajudou � estabilidade do sector florestal portugu�s, quer pela diminui��o nas exporta��es do sector, quer pela pr�pria instabilidade social que se fez sentir em todo o país. Contudo, tal como a produ��o florestal � um recurso gerido a longo prazo, Também os impactes se fazem sentir num intervalo de tempo dilatado e a m�dio, longo prazo.
Segundo as Estatésticas Agr�colas de 2008, efectuadas pelo Instituto Nacional de Estatéstica, podemos verificar que as exporta��es dos principais produtos do sector florestal sofreram diminui��o quanto aos valores transaccionados (em rela��o �s quantidades ainda não � poss�vel fazer uma análise comparada), inclusivamente constatamos que na categoria mobili�rio, constru��es de madeira e diversos de vime, toros de folhosas temperadas e papel e cart�o houve um aumento nos valores de exportação.
Quanto � produ��o do ramo silv�cola, a pre�os correntes, verificamos numa análise comparativa entre os anos 2005, 2006 e 2007 que na generalidade dos produtos houve uma diminui��o nos valores a que foram vendidos. No c�mputo do com�rcio internacional de produtos florestais, Portugal � essencialmente exportador de corti�a e de papel (pap�is gr�ficos – não couch� e de cobertura kraft) e importador de madeira e de papel (couch�, para embalagens e usos dom�sticos e sanit�rios). No que se refere � exportação de produtos florestais, constata-se que o papel tem vindo a aumentar o seu peso na balan�a comercial, tendo ultrapassado, a partir de 2004, o valor de exportação da corti�a. O mercado de destino � essencialmente a União Europeia, que absorve 80% das exporta��es, destacando-se os mercados da Espanha, Fran�a e Alemanha. A certifica��o � considerada como essencial para manter a boa imagem do papel e cart�o junto dos consumidores. Portugal � o l�der mundial na produ��o de corti�a e na ind�stria de produtos seus derivados, sendo a rolha de corti�a natural o principal produto exportado, que representa mais de metade do valor da exportação total de corti�a, seguida da rolha de corti�a aglomerada com 24%, enquanto os aglomerados de revestimento e de isolamento representam cerca de 17%. Por outro lado, o sector resineiro em Portugal, � semelhan�a de outros países europeus, tem vindo a perder mercado, registando um ligeiro acr�scimo em 2003, para voltar a descer no ano seguinte para os n�veis habituais. A resina �, Também, o produto florestal com menor peso na balan�a comercial do sector. O sector florestal portugu�s importa essencialmente papel, em especial, o papel de jornal e outras especifica��es de papel sem produ��o em Portugal e, de acordo com a Autoridade Florestal Nacional, com crescente consumo nacional proveniente, entre outras causas, da expansão de jornais e outros peri�dicos, donde resultou um incremento de 25% ao nível. das importa��es. No que se refere � madeira, as importa��es t�m tido uma tend�ncia decrescente, apesar de um ligeiro acr�scimo no ano de 2007, ao passo que o valor das exporta��es aumentou em 60% desde 2000. O mercado dos produtos da madeira � fundamentalmente o mercado europeu, tanto nas exporta��es como nas importa��es, sendo que o mercado espanhol absorve mais de metade da madeira serrada exportada. Os pain�is, a madeira em bruto e serrada e ainda outra obra de madeira constituem os principais produtos exportados, denotando-se um forte crescimento do consumo de madeira serrada. Por outro lado, o aumento do pre�o do petr�leo continua a estimular o consumo de madeira para energia, conduzindo � competi��o entre a utiliza��o da madeira de reduzidas dimens�es para energia e a utilizada para pain�is e para pasta. As pelletes (madeira para energia processada) t�m registado um forte crescimento, assistindo-se a um desenvolvimento do com�rcio internacional da bioenergia. No sector do mobili�rio, quer as importa��es, quer as exporta��es t�m subido, mas como as sa�das tiveram um maior acr�scimo, o d�fice, que era de 64,9 milhões de euros no ano 2000 tem vindo sempre a diminuir, até se registar um superavit de 21,7 milhões de euros em 2008. O sector do com�rcio externo florestal representa a nível. nacional, cerca de 10% das exporta��es totais portuguesas, sendo eminentemente exportador. No entanto � fortemente influenciado pelas tend�ncias internacionais. Compilando estes indicadores com outros que v�o surgindo, como por exemplo, a queda de consumo aparente na Europa e nos Estados Unidos na ordem dos 15% no caso do papel, a redu��o na exportação das rolhas de corti�a natural em cerca de 50% (diferen�a registada entre Julho de 2007 e Julho de 2008), o impacto que a madeira origin�ria do Sul de Fran�a (tempestade em Fevereiro de 2009), através do sistema de apoio que o Governo franc�s criou para escoar e transportar madeira causou no mercado do pinheiro bravo em Portugal, � particularmente importante que as ind�strias e os propriet�rios tenham em conta os desenvolvimentos relativos � procura de produtos certificados, � madeira para energia, e � din�mica que os mercados emergentes (como a China) estáo a imprimir no mercado global. Apresentamos de seguida, graficamente, a evolu��o, em valor, das entradas e sa�das de produtos florestais entre os anos de 2000 e 2008.
Fontes de informação: Fonte: OMAIAA
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