Estratégia Florestal: Mudan�a de Paradigma

Estratégia Florestal: Mudan�a de Paradigma

A Acr�scimo � Associa��o de Promo��o ao Investimento Florestal teve a oportunidade de apresentar na Assembleia da República, em audi�ncia na Comissão de Agricultura e Mar, os pressupostos que considera essenciais para o fomento e a consolida��o do investimento nas florestas em Portugal.

A Acr�scimo defende os seguintes pressupostos:

1. Definir uma visão / estratégia para as Florestas;
2. Organizar a produ��o florestal;
3. Assessorar a produ��o florestal (extensão florestal);
4. Incentivar e fiscalizar a gestáo florestal sustent�vel; 
5. Adequar os instrumentos financeiros; 
6. Assegurar a transpar�ncia dos mercados; e, 
7. Acelerar as medidas estruturais.

Quanto ao primeiro ponto, a Acr�scimo teve a possibilidade de expor a sua opini�o quanto � necessidade da defini��o de um Plano Estratégico Florestal, Plano esse que possa conciliar os ciclos pol�ticos com os ciclos florestais. Para a sua concep��o defendeu o envolvimento direto do Parlamento. A um ciclo florestal m�dio, de 50 anos (entre florestar e cortar), correspondem 10 ciclos pol�ticos (legislaturas). � assim essencial que ao investidor florestal sejam dadas garantias m�nimas de estabilidade, ou seja, que as mudan�as na altern�ncia entre ciclos pol�ticos não coloquem em risco os investimentos realizados.

Por �ltimo, a Acr�scimo teve ainda a oportunidade de enfatizar, junto dos Deputados, a necessidade de mudan�a de paradigma, defendendo uma abordagem � floresta a partir da propriedade r�stica, dos problemas concretos dos propriet�rios e gestores florestais, das popula��es rurais, e não apenas partir de conceitos estabelecidos no topo.

Resumindo: Importa adequar a produ��o legislativa �s condicionantes da atividade florestal, � realidade das florestas portuguesas e aos problemas vivenciados pelos seus detentores e gestores. S� desta forma, será poss�vel ter sucesso na implementa��o de iniciativas de redu��o do absentismo na gestáo, na subsequente valoriza��o sustent�vel dos espaços florestais e no controlo dos inc�ndios, das pragas e das doen�as que cada vez mais t�m vindo a afectar as florestas em Portugal.