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– 05-03-2013 |
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Escassez de alimentos afecta 6 milhões de pessoas no sul de �frica
A escassez de alimentos no sul de �frica p�e em risco de desnutri��o e de doen�a 6 milhões de pessoas, especialmente em Angola, no Zimbabu�, Lesoto e Malaui, advertiu ontem a Federa��o Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. "Milh�es de pessoas em todo o sul de �frica estáo a pagar o pre�o dos cont�nuos ciclos de seca severa seguidos de inunda��es. não � uma crise, � uma situa��o que se tornou cr�nica", explicou em confer�ncia de imprensa a porta-voz da Federa��o, Jessica Sallabank. Os países mais afectados são o Malaui, onde dois milhões de pessoas estáo em risco de sofrer de falta de alimentos, Angola, com mais de 1,8 milhões, Zimbabu�, com 1,6 milhões de pessoas em zonas rurais, e o Lesoto, onde mais de 700 mil pessoas se encontram em situa��o similar. "Os ciclos de seca e inunda��es estáo a destruir as culturas, o gado e o fornecimento de �gua pot�vel. A popula��o não tem o suficiente para comer ou �gua para beber. Doen�as como a malária, a diarreia e a c�lera são comuns", afirmou Sallabank, citada pela EFE. Esta situa��o atinge mais gravemente os doentes com SIDA, dado que a regi�o concentra mais de 30 por cento do total de infectados no mundo. "Lesoto, Malaui e Zimbabu� t�m uma alta taxa de SIDA, que afecta mais de 10 por cento da popula��o. No Lesoto, mais de 23 por cento estáo infectados", precisou. Neste contexto, a falta de alimentos pode prejudicar os esfor�os para impedir a expansão da doen�a, j� que os tratamentos produzem mais danos nos estámagos sem alimentos. Por outro lado, a Cruz Vermelha mostrou preocupa��o com o n�mero crescente de mulheres e raparigas que se prostituem – em muitos casos obrigadas – para obter alimentos para a fam�lia. "� necess�rio que aumentem as doa��es, bem como o esfor�o coordenado dos governos, empresas e ag�ncias humanit�rias e de desenvolvimento para aliviar o sofrimento destas pessoas", indicou. Sallabank disse que os países mais afectados pela falta de fundos são Angola, que s� recebeu um quarto de um total de 1,3 milh�o de euros que constavam do pedido de fundos, e o Lesoto, com apenas 17 por cento. Fonte: Lusa
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