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– 04-12-2012 |
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Empresas não aguentam greve de estivadores por muito mais tempo, afirma AICEP
As empresas portuguesas "não podem nem aguentam o arrastamento da greve" dos estivadores "por muito mais tempo", disse hoje � Lusa o presidente da Agência para o Investimento e Com�rcio Externo de Portugal (AICEP). "A situa��o, pelo país, pela economia, pelo oxig�nio que as exporta��es significam neste momento para Portugal, não se pode arrastar", sublinhou Pedro Reis, numa altura em que "continuam a chegar sinais de alarme das empresas". O presidente da AICEP garantiu que o impacto na economia portuguesa está a ser quantificado e monitorizado e que "os n�meros ainda não estáo fechados (…) porque existe uma factura que tem a ver com o acr�scimo de custos", que contempla "o que saiu, mas teve que se movimentar para outros portos e armaz�ns". Durante uma visita a empresas na regi�o de Leiria, Pedro Reis afirmou não ter d�vidas de que o preju�zo atinge "várias dezenas de milhões de euros por m�s e, no acumulado, de centenas de milhões de euros". Os �ltimos dados, recordou, indicam que entre Agosto e Setembro "as exporta��es quebraram 230 milhões para os mercados fora da Europa, sendo que 80 por cento, v�o por via mar�tima". Entretanto, frisou, "j� se passaram dois meses". Os estivadores dos portos de Lisboa, Set�bal, Aveiro e Figueira da Foz estáo em greves sucessivas desde Setembro, altura em que o Governo anunciou o acordo com 9 dos 11 sindicatos representativos dos trabalhadores portu�rios para a nova legisla��o. Na segunda-feira, o Sindicato dos Estivadores do Centro e Sul e o Sindicato dos Trabalhadores do Porto de Aveiro entregaram um novo pr�-aviso de greve que vai prolongar a paralisa��o em curso até � v�spera de Natal. O pr�-aviso abrange todo o trabalho portu�rio entre as 08:00 do dia 17 e as 08:00 do dia 24, com algumas excep��es. No porto de Lisboa, a paralisa��o será interrompida entre as 17:00 e as 20:00 e entre as 21:00 e as 24:00 dos dias �teis entre 17 e 21 de Dezembro. No porto de Set�bal, a interrup��o será entre as 17:00 e as 20:00 e entre 21:00 e a 01:00 dos dias �teis entre 17 e 21. Nos portos de Aveiro e Figueira da Foz, a greve será interrompida entre as 8:00 e as 12:00 e entre as 13:00 e as 17:00 dos dias �teis entre 17 e 21. Na origem das sucessivas greves dos estivadores está o novo regime do trabalho portu�rio, que foi votado na generalidade pela Assembleia da República na passada quinta-feira. Os trabalhadores não aceitam, nomeadamente, a restri��o das funções consideradas como trabalho portu�rio, uma das altera��es propostas no decreto-lei, porque temem perder postos de trabalho. Actualmente o trabalho portu�rio inclui toda a área de jurisdi��o do porto. A proposta de lei em discussão prev� uma restri��o das tarefas a realizar pelos estivadores, dado que o servi�o nas portarias, nos armaz�ns e a condu��o de ve�culos pesados deixar�o de ser considerados como trabalho portu�rio. Fonte: Lusa
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