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– 18-01-2012 |
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Empresas: Jer�nimo Martins quer regressar ao BrasilA Jer�nimo Martins está a equacionar o regresso ao mercado brasileiro, disse ontem Soares dos Santos, explicando que a sa�da do grupo do Brasil em 2002 se deveu apenas � falta de capacidade financeira para suportar a opera��o. "Havemos de chegar ao Brasil com tempo", disse hoje Alexandre Soares dos Santos, presidente da Jer�nimo Martins, no discurso de agradecimento do prémio Excel�ncia na Lideran�a, da revista Exame. "A decisão de sair do Brasil não teve que ver com o insucesso da opera��o, que estava a funcionar bem. A ‘holding’ em Portugal � que não tinha dinheiro para suportar opera��es em dois países grandes, Brasil e Pol�nia", disse o respons�vel, justificando o falhanão da ida do grupo para o Brasil no final dos anos de 1990. "Se tiv�ssemos ficado no Brasil hoje não �ramos nem n�mero um no Brasil, nem na Pol�nia", acrescentou o ‘chairman’ do grupo, avan�ando no entanto que � interesse da empresa voltar ao mercado brasileiro, depois da anunciada incursão na Col�mbia e Alemanha. O respons�vel destacou ainda que a Jer�nimo Martins � actualmente a 81.� entre as maiores empresas de retalho mundial e a 44.� se apenas for tida em conta a venda de produtos alimentares, destacando que isto acontece apenas com a "presença [do grupo] em dois países", Portugal e Pol�nia. "Os portugueses continuam adormecidos e não estáo a perceber o fen�meno da globaliza��o. Todas as empresas que s� operam em Portugal estáo condenadas", afirmou. Contudo, alertou Soares dos Santos, "s� as empresas com um balanão financeiro muito forte" se podem internacionalizar, j� que t�m de estar dispon�veis "para perder dinheiro durante oito a dez anos". Alexandre Soares dos Santos aconselhou ainda os empres�rios a estarem dispon�veis para adaptar os seus produtos ao gosto dos outros povos, dando como exemplo o mercado dos vinhos. O empres�rio revelou que a Biedronka, unidade polaca da Jer�nimo Martins, j� vende sete milhões de litros de vinho portugu�s, 27 por cento do total, e que "s� o Mateus Ros� não � preciso adaptar ao gosto dos polacos". Na entrega do prémio a Soares dos Santos, o presidente da Impresa, Francisco Balsem�o, elogiou o empres�rio e a sua sabedoria na separa��o de �guas "entre o rigor das decis�es empresariais e a actua��o da sociedade civil", referindo-se � ida para a Holanda da ‘holding’ familiar que controla a Jer�nimo Martins. Também presente no evento, o secret�rio de Estado da Economia, Almeida Henriques, destacou o exemplo das empresas este ano distinguidas pela Exame para afirmar que estas são fundamentais para o "retomar da economia". Referindo-se ao acordo em concerta��o social conseguido na última madrugada, o governante considerou que este � "importante para o Pa�s j� que permite alguma paz social para que o Governo possa continuar a fazer o seu trabalho", sublinhando que o Executivo de Passos Coelho está a "governar o Pa�s h� seis meses numa situa��o de emerg�ncia". Fonte: Lusa
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