O presidente do Governo Regional defende que a rentabilidade da Agricultura passa, hoje, pela utilização da tecnologia de ponta na gestão e monitorização das produções. Algo que, salienta, vem acontecendo na Região, onde vem acontecendo uma grande modernização das empresas agrícolas.
Miguel Albuquerque visitou hoje a empresa “Requisitos D´Outono, uma empresa agrícola, localizada no Parque Empresarial da Calheta (nos Prazeres), onde tem uma exploração agrícola, com recurso à hidroponia para a produção de alface, rúculas e ervas aromáticas.
Uma empresa que, conforme frisou, é exemplo da modernização que as empresas agrícolas madeirenses vêm tendo nos últimos anos e cuja evolução tecnológica Miguel Albuquerque tem feito questão em mostrar aos jornalistas, de modo a divulgá-la junto das populações.
«É importante termos a noção de que a rentabilidade da Agricultura, hoje, passa pela tecnologia de ponta. E o que temos aqui é uma unidade tecnológica de ponta, onde o computador e a inteligência artificial têm um efeito predominante: o computador determina a rega, os nutrientes das plantas e a sequência da sua produção e crescimento; e depois temos o controlo da temperatura dentro da estufa, que é programada mas que tem uma componente
de inteligência artificial, no sentido de garantir que toda esta produção é fiável e garante segurança ao produtor», explicou.
O líder madeirense referenciou ainda que «toda esta agricultura tem uma componente industrial, por isso é que é desenvolvida aqui, nos parques industriais, e que leva, do ponto de vista ecológico, de salvaguarda do Meio Ambiente, a uma maior suscetibilidade de salvaguardar os nossos recursos naturais».
O governante deixou ainda claro que é necessário, claro, salvaguardar espaços para a Agricultura. «Isso é feito através do planeamento regional e do planeamento municipal. Mas, temos de constatar que o problema da Madeira não é a área verde. Cerca de 65% do nosso território terrestre tem um regime de proteção, quase 80% da área da Madeira é área não edificada», acrescentou.
Mas, admite, nas zonas urbanas é, de facto, «preciso conciliar-se o desenvolvimento de infraestruturas e de habitação com a Agricultura», até porque «a agricultura humanizada é uma das formas de preservação da paisagem». E lembrando ainda a importância da agricultura ecológica.
Duarte Silva é o proprietário desta empresa, sendo ainda dono da empresa “Dourada dos Prazeres”. Na Requisitos D’Outono trabalham três pessoas. A empresa foi criada em 2017 na sequência do investimento realizado em infraestruturas e em todos os sistemas associados à produção hidropónica para a produção de alface, rúculas e ervas aromáticas.
Nota enviada pelo Governo Regional da Madeira.