Existe tecnologia, há proximidade do sistema científico, mas a incorporação de tecnologia no setor agrícola e florestal português tem ainda um caminho a fazer ao nível da capacitação dos vários “stakeholders” para que estes possam responder aos desafios do futuro.
Muito se tem falado de capacitação e muito tem sido feito ao longo dos últimos anos, como também deverá ser reconhecido. Contudo, os especialistas garantem que há ainda muito caminho a percorrer para capacitar de forma efetiva os diversos atores do setor, seja ao nível das infraestruturas, seja no reforço da capacidade de investigação e inovação ao nível das unidades de I&D, ou ao nível da cobertura de rede 4G e 5G nas zonas de baixa densidade, que ainda é muito incipiente. António Ferreira, da União da Floresta Mediterrânica (UNAC), diz que a floresta tem uma velocidade que não é a mesma da internet. “Estamos no bom caminho, mas é necessário limar posturas e vontades, e cultivar o bom senso e uma melhor articulação, para todos avançarem à mesma velocidade”, acrescenta o responsável.
A CONFAGRI tem acompanhado esta dinâmica tentando envolver os associados. “Identifico como grandes desafios a inclusividade, a resiliência e a preservação da diversidade.” Aldina […]