No âmbito da Campanha da EFSA #PlantHealth4Life, implementada em Portugal através da DGAV, foi publicado no Fugas/Público de 27 de julho 2024 o artigo «Dizer não ao transporte de plantas exóticas de fora da UE. Eis o porquê.»
Tendo em vista a prevenção de pragas e doenças associadas ao transporte de plantas exóticas, este artigo pretende elucidar os viajantes sobre o risco de viajar com plantas de outros países e quais as consequências para a indústria alimentar, para a economia e o ambiente no espaço europeu.
Se existirem pragas nas colheitas, maior é o risco de comprometerem os alimentos que comemos, portanto, a regra número 1 para reduzir esse risco passa por não facilitar o transporte intercontinental destas plantas exóticas.
«Não só a planta, como qualquer uma das suas partes isoladas constituem um risco que pode transportar pragas com potencial para dizimar colheitas inteiras». O transporte destas plantas pode resultar assim em doenças e pragas invasoras, em colheitas reduzidas, perda de postos de trabalho e maiores custos de produção.
A única forma de proteger a saúde das plantas é através do cumprimento de rigorosas regras de importação e certificações, como o Certificado Fitossanitário e o Passaporte Fitossanitário, para impedir a disseminação de pragas nocivas e assim salvaguardar a agricultura local.
Conforme refere Paula Cruz Garcia, Subdiretora geral da DGAV, autoridade fitossanitária em Portugal, «embora haja um imenso trabalho de prevenção e vigilância feito pelas autoridades fitossanitárias dos países da UE, urge envolver a sociedade neste problema, aumentando a percepção global para a relevância da defesa da saúde das plantas». Porque todos temos um papel a desempenhar.
O artigo é ilustrado com uma infografia sobre “O que levar para as Férias (E o que não trazer)»
«Existem 425 mil espécies de plantas em todo o mundo. E o melhor é deixá-las estar onde estão!»
Saiba mais sobre a Campanha no portal da DGAV e do portal da EFSA.
O artigo foi publicado originalmente em DGAV.