Associação ambientalista diz que em causa está a instalação de vários projetos, num total de 40 hectares, “ocupando espaços que chegam a confinar com a zona húmida, os quais não se enquadram no que se encontra disposto nos instrumentos de ordenamento”, nomeadamente, no PO da reserva natural
A instalação de culturas intensivas de regadio, como o abacateiro, na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António é incompatível com o Plano de Ordenamento (PO) daquela área protegida, alertou esta terça-feira a associação Zero.
Em nota enviada à Lusa, a associação ambientalista refere que em causa está a instalação de vários projetos, num total de 40 hectares, “ocupando espaços que chegam a confinar com a zona húmida, os quais não se enquadram no que se encontra disposto nos instrumentos de ordenamento”, nomeadamente, no PO da reserva natural.
A associação sustenta que as culturas de regadio, nomeadamente, de abacateiros, ocupam áreas de proteção parcial tipo I e II e Complementar tipo I, assim classificadas no PO daquela área protegida do sotavento (leste) do Algarve.
“Da análise das atividades permitidas e condicionadas, não parece existir compatibilidade com este tipo de cultura não tradicional e em sistema de monocultura intensiva em regadio”, lê-se na nota.
Aquela reserva natural, cuja dimensão é relativamente reduzida, é uma […]