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– 05-09-2002 |
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C&T : Ensino sem forma��o pr�tica prejudica economiaA pouca aten��o dada � forma��o pr�tica em Portugal prejudica a pujan�a e a competitividade da economia, situa��o que iniciativas a lan�ar em breve poder�o resolver, atraindo voca��es tecnol�gicas e aproximando a sociedade � ci�ncia. A ideia foi expressa hoje, em Lisboa, por dois quadros da administração com responsabilidades na área de interven��o do Ministério da Ci�ncia e do Ensino Superior, o secret�rio de Estado Manuel Fernandes Thomaz e o presidente da Funda��o para a Ci�ncia e a Tecnologia (FCT), Fernando Ram�a Ribeiro. Ambos falavam durante a sessão de abertura do XX Encontro Juvenil de Ci�ncia, uma organiza��o da Associa��o Juvenil de Ci�ncia (AJC) que decorre em Lisboa até ao dia 14 de Setembro. O espôrito de realiza��o pr�tica e de Inovação � uma caracterástica da educa��o cient�fica que ainda se encontra menorizada em Portugal e que não � suficientemente acautelada e promovida no nosso sistema de ensino, afirmou o secret�rio de Estado da Ci�ncia e Tecnologia, Manuel Fernandes Thomaz. "As consequ�ncias desta situa��o reflectem-se em m�ltiplos aspectos da vida social, nomeadamente nos sectores produtivos, que ficam dependentes das realiza��es e inova��es de outros países", continuou. Uma situa��o não coincidente com os tempos que correm, onde "a caracteriza��o de um país como verdadeiramente moderno e desenvolvido está indissoluvelmente ligada ao seu desempenho cient�fico", acrescentou. O presidente da FCT refor�ou a ideia do executivo, anunciando para breve o lan�amento de iniciativas que teráo a preocupa��o de resolver a crise de voca��es existente em Portugal nas áreas da ci�ncia e da tecnologia. Segundo Ram�a Ribeiro, existem preocupa��es "na forma como � feito o ensino da matem�tica e da f�sica", geralmente considerada "pouco apelativa". Da� que muitos jovens com voca��o tecnol�gica acabem por enveredar por cursos ou áreas "sem futuro profissional", lamentou. Outro imperativo para a prossecu��o dos objectivos da pol�tica cient�fica do executivo � "trazer a sociedade para a ci�ncia", mostrando-lhe que � necess�rio investir na investiga��o para resolver problemas concretos das pessoas, disse. A este prop�sito exemplificou tem�ticas como os fogos florestais, o tr�fego rodovi�rio, a sida ou a situa��o dos imigrantes (ci�ncias sociais) como possibilidades para fazer a ponte entre a sociedade e a investiga��o cient�fica. Sobre a actividade da AJC, Fernandes Thomaz disse que os seus objectivos cabem perfeitamente dentro de um dos cinco eixos principais da pol�tica cient�fica do Governo, ou seja, "a promo��o da cultura cient�fica da sociedade portuguesa, em particular junto das escolas". "As sociedade modernas enfrentam hoje problemas cada vez mais complexos e, muitas vezes, com uma forte componente cient�fica que os cidad�os t�m de estar preparados para analisar, discutir e compreender para sobre eles se pronunciarem", considerou. Segundo o secret�rio de estado, uma prepara��o s�lida e s�ria dos jovens constitui um bom ponto de partida para o futuro das sociedades. A AJC � dirigida por e para jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 22 anos, interessados em saber e em fazer ci�ncia, que concorrem e participam através de trabalhos cient�ficos com tema, tratamento e extensão livres. Este ano estiveram a concurso trabalhos sob temas t�o diversos como "Modelo electrúnico do funcionamento de um neur�nio", "Influ�ncia de um campo electromagn�tico criado por uma televisão no crescimento de feijoeiros e trigo" e "Arco-�ris estelares". A iniciativa conta com o apoio da FCT, Agência Ci�ncia Viva, do Instituto Portugu�s da Juventude (IPJ), da Funda��o Calouste Gulbenkian e da C�mara Municipal de Lisboa, entre outros.
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