Vários criadores de animais ovinos, caprinos e bovinos, de Trás-os-Montes estão a tentar vender grande parte do gado à pressa e não pretendem repor o efetivo para não verem os animais morrer à fome.
São as consequências de mais um ano de seca que, mesmo com a chuva dos últimos dias, não chega para altere o cenário de crise.
Os criadores de animais dizem que 2023 poderá ser muito pior que 2022 porque já estão a faltar forragens e agora já não há reservas como em 2021.
“Não há nada para lhes dar, não sei como vamos resolver o problema. O ano passado ainda tínhamos comida do ano anterior, este ano não temos nada, não há feno, não há centeio”. O lamento é de Aníbal Ferreira, de Quintela de Lampaças, no concelho de Bragança. Atualmente, tem 95 cabras, 155 ovelhas e 18 vacas. Mas já teve muitos mais. A seca […]