- Resultado líquido de 224,4 milhões de euros, correspondente a um crescimento homólogo de 130,6 milhões de euros, influenciado essencialmente pelo crescimento do produto bancário, e conduzindo a uma rentabilidade de capitais próprios de 13,9%.
- O produto bancário core cifrou-se em 715,3 milhões de euros, representando um aumento homólogo de 60,2% (+268,9 milhões de euros), decorrente em larga medida do acréscimo da margem financeira de 293,2 milhões de euros (+120,0% face aos 9M22) para 537,5 milhões de euros nos 9M23.
- A carteira de crédito a clientes (bruto) verificou um crescimento de 18 milhões de euros face a Dezembro de 2022, para 12.000 milhões de euros, impulsionando uma melhoria homóloga da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,14 p.p. para 5,74%.
- Os depósitos de clientes ascenderam a 19.889 milhões de euros no final de Setembro de 2023, o que compara com 19.787 milhões de euros em Junho de 2023. A quota de mercado do Crédito Agrícola atingia em Setembro de 2023 o valor de 8,06%, um acréscimo de 0,09 p.p. face ao período homólogo.
- Através da Caixa Central, o Grupo Crédito Agrícola realizou a segunda emissão de dívida sénior preferencial social, no valor de 200 milhões de euros, concluída em Julho de 2023, complementada com um montante de 50 milhões de euros, em Agosto de 2023, através de uma tap issuance, o que permitirá ao Grupo cumprir o requisito mínimo de MREL TREA + CBR em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2024 (25,28%), com margem de conforto.
- O Grupo apresenta níveis de liquidez e solvabilidade extremamente robustos. Rácio CET1 de 21,6% (incluindo resultado líquido do período), rácio de alavancagem de 8,9% (incluindo resultado líquido do período), rácio de cobertura de liquidez (LCR) de 605,9%, Informações adicionais: comunicacao@creditoagricola.pt Tel. 213 805 532 e rácio de financiamento estável (NSFR) de 168,4% (não inclui resultado líquido do período), todos acima dos níveis mínimos recomendados ou requeridos.
De acordo com Licínio Pina, Presidente do Grupo Crédito Agrícola, “No terceiro trimestre, a performance financeira do Grupo Crédito Agrícola manteve-se robusta, beneficiando de um contexto de taxas de juro positivas e da actualização mais rápida de taxas na carteira de crédito e activos financeiros versus a remuneração de depósitos de clientes, que continuou a aumentar, tendência que se espera continuar a observar e que contribuirá para a reversão dos níveis de rentabilidade mais elevada do sector. O Grupo Crédito Agrícola manteve o seu apoio às necessidades de financiamento das famílias, empresas e outras instituições públicas e privadas, tendo, no entanto, assegurado um maior nível de precaução no custo do risco de crédito ao longo do actual exercício e que espera manter face às expectativas de taxas de juro mais altas e maior dificuldade no serviço de dívida dos agentes económicos num cenário de abrandamento do crescimento económico. O Grupo Crédito Agrícola manteve ainda o seu apoio aos colaboradores e regiões em que desenvolve a sua actividade, antecipando o aumento salarial antes mesmo de terem sido encerradas as negociações com os sindicatos do sector, e mesmo após o terminus destas, assumindo o compromisso de fixar em 4,6%, acima do valor estabelecido pelo ACT do sector bancário, o aumento total das tabelas salariais e cláusulas de expressão pecuniária para o ano de 2023.”
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Fonte: Crédito Agrícola