|
|
|
|
– 15-10-2012 |
[ �cran anterior ] [ Outras notícias ] [ Arquivo ] [ Imprensa ] |
Comunidade internacional preocupada com a fome procura acalmar mercados na reuni�o de Roma
A comunidade internacional vai reunir-se amanh�, em Roma, para celebrar o Dia Mundial da Alimenta��o, sob a �gide da ONU, e reflectir sobre os meios para reduzir as tens�es nos mercados dos cereais. Na pr�xima semana, a Organiza��o das Na��es Unidas para a Agricultura e Alimenta��o (FAO), com sede em Roma, acolhe a reuni�o do Comit� de Seguran�a Alimentar (CFS) constitu�do por outras ag�ncias da ONU, especialistas e representantes da sociedade civil. De acordo com as últimas previs�es da FAO, 870 milhões de pessoas não conseguem matar a fome, apesar deste n�mero estar a recuar (1.000 milhões entre 1990-1992) mas � "muito alto", afirmou o director-geral desta organiza��o, Jos� Graziano da Silva. A crise alimentar temida este ver�o com a seca que atingiu os Estados Unidos, um grande produtor mundial de cereais, não chegou a acontecer, mas a tensão continua e os pre�os nos mercados internacionais estáo elevad�ssimos, depois da descida das previs�es noutros grandes produtores, caso da Rússia, União Europeia e da regi�o do Mar Negro. "Os pre�os dos alimentos são muito vol�teis e perigosamente altos", disse o relator especial da ONU sobre o Direito � Alimenta��o, Olivier De Schutter, que pediu "uma resposta imediata" para estabilizar os pre�os. Neste contexto, os ministros e delegados de alto nível. que são esperados na teráa-feira, em Roma, bem como o ministro da Agricultura franc�s, St�phane Le Foll, dever�o reflectir sobre os meios para controlar o jogo dos mercados. "Pelo menos 36 ministros", disse uma fonte francesa, incluindo da Rússia, Coreia do Sul, Jap�o, Brasil, Bangladesh, Filipinas, Camar�es, mas Também da Alemanha, It�lia e do Reino Unido confirmaram a participa��o. Os Estados Unidos estar�o representados a "alto nível.", disse a mesma fonte, adiantando que tr�s temas fundamentais v�o ser abordados: "a transpar�ncia do mercado, os meios para limitar a volatilidade dos pre�os e a possibilidade da criação e gestáo de ‘stocks’ pr�-posicionados nos países mais vulner�veis". Fran�a pretendia realizar um "G20 para a agricultura", com os ministros da tutela das 20 mais poderosas economias do mundo, e defendeu uma reuni�o do F�rum de Resposta R�pida (FIR) para reflectir sobre os ‘stocks’ de reservas. A FRR foi criada em 2011 na cimeira do G20, em Cannes (sul de Fran�a), ap�s a crise de 2007-2008, devido � subida dos pre�os mundiais dos cereais, tendo como missão ajudar a coordenar a resposta internacional � amea�a da crise alimentar. Mas a ONU recebeu a sugestáo com prud�ncia: "não se deve criar o púnico enviando sinais errados", destacou a FAO. "Estas pol�ticas devem ser concebidas com anteced�ncia e não podem ser ditadas por circunst�ncias de curto prazo", respondeu Também Olivier De Schutter. "Crise, de facto, não h�. Mas os ‘stocks’ de reservas estáo em n�veis historicamente baixos para o milho e são apenas necess�rios para o trigo", de acordo com o departamento de Agricultura norte-americano. Em termos de seca, a Austr�lia � um dos países afectados e a "incerteza vai durar" no hemisf�rio sul, de acordo com um especialista franc�s. Nos países desenvolvidos (Estados Unidos e União Europeia), as culturas estáo a cair quase 10 por cento. Por isso, a FAO apoia a exist�ncia de verbas que possam ser destinadas aos países mais pobres e que estáo em risco. Fonte: Lusa
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2012. Todos os direitos reservados. |