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– 26-03-2010 |
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COMUNICADOCom os pre�os do presente, a produ��o de leite não tem futuro!No dia em que se debate em Bruxelas "o futuro do leite"1 , a APROLEP, Associa��o dos Produtores de Leite de Portugal, entende que � preciso dizer muito claramente que a produ��o de leite s� terá futuro em Portugal e na Europa se for pago um pre�o justo ao produtor, que permita cobrir as despesas de produ��o, o que não acontece actualmente. Depois de uma pequena subida no final de 2009, as principais ind�strias parecem manter o pre�o ao produtor. No entanto, a APROLEP detectou tr�s situa��es com baixa de pre�o neste m�s de Março, com 100 produtores a receber menos 1 c�ntimo por litro e 60 produtores a receber menos 3 c�ntimos. Nos próximos dois meses, Abril e Maio, os produtores de leite t�m pela frente muito trabalho e despesas acrescidas com a recolha da forragem de inverno e sementeiras do milho silagem, o principal alimento das vacas leiteiras. Com base nas despesas de 20092, podemos estimar que por cada hectare de milho a semear � preciso gastar imediatamente cerca de 1000 euros em sementes, pesticidas, adubos e todos os trabalhos culturais (lavrar, fresar, semear, aplicar adubos e herbicidas). Para mais tarde ficam outras despesas como a rega, a colheita e as rendas. Estando os produtores de leite descapitalizados e os fornecedores e instituições banc�rias a limitar o cr�dito, avizinham-se momentos dif�ceis, provavelmente ficar�o algumas terras por semear e mais alguns produtores v�o abandonar a actividade. A nível. europeu, temos assistido a um discurso contradit�rio por parte da ind�stria, apontando boas perspectivas para o final de 2010 mas tentando baixar os pre�os no imediato. Portanto, pedem mais sacrif�cios agora com base em vagas promessas a longo prazo. Ao mesmo tempo, por parte da distribui��o continuam as jogadas de importa��o de leite a pre�os de saldo, como nos podemos aperceber a partir da situa��o caricata denunciada pelos produtores do Pais Basco, em Espanha, com uma grande superf�cie a vender supostamente o mesmo leite de marca pr�pria com 33 c�ntimos de diferen�a entre os dois lados da fronteira. Face ao exposto, entendemos que o futuro da produ��o de leite depende de uma reparti��o mais justa das margens entre os v�rios elementos da fileira do Leite. No imediato, apelamos � Interven��o do Ministro da Agricultura junto da ind�stria e da distribui��o para a valoriza��o do leite portugu�s e esperamos que o Governo defenda igualmente junto da União Europeia a continua��o das quotas leiteiras ou de outro sistema equivalente que permita adaptar a produ��o �s necessidades de consumo e garantir a segurança alimentar da Europa a longo prazo. Portugal, 26 de Março de 2010 A Direc��o da APROLEP
(1) – http://ec.europa.eu/agriculture/events/milk-conference-2010/index_en.htm Fonte: APROLEP
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