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– 04-10-2003 |
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CNA : Alargamento da UE a Leste prejudica PortugalCoimbra, 03 Out A Confedera��o Nacional de Agricultura (CNA) considera que o alargamento da União Europeia (UE) a Leste prejudica Portugal, sublinhando existir "perigo" para os sectores do vinho, carne e as quotas leiteiras. Em declarações � agência Lusa, � margem de um semin�rio promovido pela CNA sobre o "Alargamento da União Europeia", que decorre até s�bado na Figueira da Foz, Joaquim Casimiro, dirigente daquela confedera��o, salientou que o alargamento da UE "prejudica grandemente os países do Sul da Europa". "E prejudica Portugal onde os perigos do alargamento v�o fazer-se sentir no sector do vinho, da carne e nas quotas de leite", disse. Sublinhando, no entanto, que a CNA "não � contra o alargamento", Joaquim Casimiro defendeu como "necess�ria" uma pol�tica nacional de apoio ao sector agr�cola. "J� devia existir uma pol�tica nacional de apoio � moderniza��o da agricultura portuguesa e reestrutura��o dos mecanismos de escoamento da produ��o" sublinhou. Por seu turno, o director regional de Agricultura do Centro, Leonel Amorim, presente no semin�rio da CNA em representa��o do ministro da Agricultura, referiu que Portugal encara o alargamento da UE como "uma oportunidade de reconversão e preven��o do abandono da actividade agr�cola". "� uma conclusão apressada dizer que o nosso país sai a perder com o alargamento. A Pol�tica Agr�cola Comum (PAC) deve continuar com medidas que induzam a produ��o, para que se produza mais e melhor e se aposte na reconversão do sistema produtivo", considerou. Leonel Amorim lembrou as dificuldades estruturais da agricultura portuguesa – baixa produtividade, subemprego e forma��o insuficiente, entre outras – mas apontou que o alargamento da UE a Leste significa "mais mercado e um mercado maior, com mais oportunidades, mas Também mais concorr�ncia e competitividade, o que significa mais meios para o desenvolvimento do sector agr�cola". Na questáo dos apoios, o director regional recordou que o sector agr�cola nacional, quando comparado com o de outros países, partiu de uma situa��o "muito desfavor�vel, com estruturas muito d�beis". "Tem tido uma evolu��o r�pida e constante, tem sabido responder, mas � sempre uma situa��o dif�cil", frisou Leonel Amorim. Aludindo � reforma da PAC, destacou ainda a actua��o do Governo portugu�s e do ministro da Agricultura, "que conseguiu que não houvesse um desligamento total entre os incentivos e a produ��o". "Conseguiu-se um desligamento parcial em alguns sectores. não se podia subsidiar independentemente da produ��o, era necess�rio recompensar quem produz. Era preciso dar esse sinal, não se podia dizer aos agricultores que o dinheiro vem mas não � necess�rio produzir", concluiu.
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