A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado apresentou o sistema de videovigilância para prevenção de incêndios florestais neste território, que abrange seis municípios do distrito de Braga, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a CIM Cávado, que agrega Braga, Barcelos, Amares, Vila Verde, Terras de Bouro e Esposende, refere que a apresentação oficial deste sistema decorreu, na terça-feira, nas instalações do Comando Sub-Regional de Operações de Socorro do Cávado, na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) de Braga.
“Financiada a 75% pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, esta candidatura permitiu a instalação de quatro torres de videovigilância (Torre S.Isabel, Torre de Oural, Torre de S.Gonçalo e Torre de Airó) e a instalação de equipamentos de visualização/operacionalização nos centros de Gestão e Controlo da Guarda Nacional Republicana – Comando Territorial de Braga e no Comando Sub-Regional da ANEPC, que permitem a cobertura do território do Cávado na ordem dos 70%”, refere esta CIM.
Este sistema, que representa um investimento global de quase 478 mil euros, acrescenta a CIM Cávado, “centrou-se no desenvolvimento de uma estratégia regional que permite minimizar os impactos dos incêndios florestais, potenciando os meios disponíveis para a sua vigilância, deteção, combate e apoio à decisão”.
Na apresentação do sistema, o presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo, em representação do Conselho Intermunicipal, reforçou que “a proteção civil e a gestão de riscos é uma prioridade para a CIM Cávado”.
“Este projeto, efetuado em tempo recorde, demonstra uma articulação entre todos os intervenientes, incluindo os privados que disponibilizaram os terrenos para instalação das torres”, sublinhou o autarca.
Segundo a CIM Cávado, as entidades presentes reconheceram que “este projeto é, até à data, o único sistema de videovigilância em funcionamento no distrito de Braga e em algumas das sub-regiões vizinhas, considerando importante replicar este modelo em articulação com as estruturas de vigia já existentes no terreno”.
“Nesse ponto, e tendo em conta a presença de diversas entidades da administração central, Manuel Tibo apelou para que em futuras oportunidades de financiamento, seja possível financiar o alargamento da taxa de cobertura no território do Cávado”, lê-se ainda no comunicado.