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– 24-11-2012 |
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Cientistas querem valorizar caranguejos pilados com uso em medicamentos
Bi�logos do Instituto Polit�cnico de Leiria estáo a estudar a utilidade das carapa�as do caranguejo pilado na ind�stria farmac�utica para valorizar o recurso que � pouco aceite pelos consumidores. "O pilado � apanhado pela arte do cerco e, na maioria das vezes, � atirado de novo ao mar ou usado como isco para a pesca porque não tem valor no mercado", explicou S�rgio Leandro, que coordena o trabalho de investiga��o. Os bi�logos querem, por isso, valorizar o recurso e estáo a estudar o uso das suas carapa�as pela ind�stria farmac�utica e pela biomedicina, sobretudo para o fabrico de comprimidos para emagrecimento, de pensos para tratamento de queimaduras ou na reconstru��o de tecidos. "Queremos acrescentar valor econ�mico ao produto e �s capturas, que pela biotecnologia podem vir a tornar-se numa nova fonte de rendimento para os pescadores", disse o investigador a pensar no futuro sustent�vel da costa de Peniche. O projecto pretende contribuir para a diversifica��o das especies capturadas, para o aproveitamento de capturas acess�rias e para a emerg�ncia de novas ind�strias de base biotecnol�gica aplicadas aos recursos da pesca na regi�o oeste. A investiga��o vai decorrer até final de 2013 e, para avan�ar com o trabalho, foram capturados no ver�o duzentos quilos de pilados que v�o ser estudados em laboratério. No final da investiga��o, h� intenção de criar um projecto-piloto que junte pescadores, investigadores da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche e uma empresa da área da biotecnologia. O projecto de investiga��o, or�ado em mais de 26 mil euros, foi financiado com cerca de 10 mil euros pelo Programa Operacional das Pescas (Promar), que está integrado no Fundo Europeu das Pescas. Em 2001, foi considerado pela União Europeu como um dos 30 melhores projectos de boas pr�ticas do espaço comunitário e um dos tr�s a nível. nacional. Desde tempos imemoriais, princ�pios do S�culo XIV, que a apanha deste caranguejo ao longo da costa Portuguesa entre a Nazar� e a foz do Rio Minho, mobilizou e alimentou popula��es na sua apanha e venda para fertilizantes orgúnicos da terra. Comunidades piscatérias actuais foram fundadas, como a Ap�lia, pela apanha de pilado, porque em dias de nortada rija, os pescadores da Afurada e Espinho, abeiravam a terra e a� permaneciam em palhotas até que o mar e vento acalmassem. A campanha come�ava no inicio do Ver�o e terminava no Outono. O mar tingia-se dum amarelo acastanhado, as barca�as leiloavam na areia este frescum e p�o do mar aos agricultores da regi�o. Com a entrada do meio do S�culo XX, do Nitrato do Chile, o primeiro adubo, industrializado, esta arte entrou em decad�ncia até aos nossos dias. Fonte: Lusa e blog Maresia na Costa
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