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– 11-03-2005 |
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Ci�ncia : Carne e vinho podem ter análises port�teis e r�pidas, em dois anosLisboa, 10 Mar O projecto está a ser desenvolvido por tr�s investigadores do IST, entidade que, em pareceria com Faculdade de Ci�ncias de Lisboa, criou os prémios VECTORe, resultantes de um curso destinado a incentivar a criação de empresas na área da tecnologia. Destinado a estudantes, licenciados e investigadores de engenharia, o VECTORe (Valoriza��o Econ�mica de Ci�ncia e Tecnologia: Organiza��o e Planeamento de Neg�cios para Novas Empresas) � um curso de um ano e a ele concorrem candidatos que tenham uma ideia concreta para um neg�cio de base tecnol�gica. Este ano, o projecto de análise de carne partilhou o primeiro prémio com outro, denominado Lumisense, destinado a analisar e controlar a produ��o de vinho. Com uma men��o honrosa ficou ainda o projecto Kite Speedster, destinado a aumentar a velocidade de viragem das asas de kitesurf (ou kiteboard, desporto radical que � uma mistura entre wakeboard e parapente). Hugo Ferreira, 27 anos, doutorado em F�sica pelo IST, � um dos criadores do MagBiosense, o aparelho que poder� detectar microorganismos patogúnicos na carne, mas Também em produtos derivados, como enchidos ou salsichas. � Agência Lusa explicou que o MagBiosense � um aparelho do tamanho de um computador port�til que poder� analisar a carne, no pr�prio matadouro, em cerca de uma hora, deixando de ser necess�rio o envio de amostras para laboratério, que demora dois dias a facultar os resultados. O "bio-sistema" destina-se a matadouros, laboratérios de análise e ind�strias transformadoras e não existe até agora, como frisou Hugo Ferreira, explicando que a equipa de que faz parte Também tem feito testes para detectar micro-organismos na �gua. "Ainda h� questáes a resolver, mas detectar esses micro- organismos � poss�vel com este sistema", garantiu, acrescentando que "caso haja dinheiro e pessoas para trabalhar, dentro de dois anos o produto pode estar no mercado". Dinheiro � Também o que a equipa de Jos� Miguel Freitas, 32 anos, precisa para desenvolver o Lumisense, um conjunto de biosensores �pticos para analisar o vinho. Também � Lusa explicou que em rela��o aos m�todos tradicionais de análise, o Lumisense � 50 por cento mais barato, além de que não � necess�rio pessoal especializado porque o m�todo � simples, port�til e autom�tico. "Se houver financiamento passamos para a constru��o de um prot�tipo", disse. Embora garantindo que o aparelho vai funcionar e que a tecnologia poder� ser adaptada não apenas ao vinho mas a toda a ind�stria agro-alimentar, Jos� Miguel Freitas admite mesmo assim que este � um neg�cio de risco, raz�o que leva os investigadores a procurarem agora investidores. Cada um dos dois projectos recebeu hoje um prémio de 2.500 euros, uma soma que � apenas simb�lica, esperando agora os vencedores que a projec��o da vit�ria lhes permita mais facilmente chegar a investidores.
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