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– 29-04-2005 |
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Ci�ncia: Atum vermelho em risco de extin��oLondres, 28 Abr Um grupo de peritos da Calif�rnia (EUA) chegou a essa conclusão depois de ter seguido durante oito anos mais de 700 atuns na sua viagem de milhares de quil�metros pelo Oceano Atl�ntico. Os cientistas da Universidade de Stanford e do Aqu�rio de Monterrey implantaram identificadores electrúnicos em 772 atuns e seguiram a sua desloca��o no oceano entre 1996 e 2004. "Nos meus anos de vida, conseguimos que essas especies majestosas estejam � beira da extin��o ecol�gica no Oceano Atl�ntico ocidental", escreveu a professora Barbara Block, da Universidade de Stanford, que dirigiu o estudo. O atum vermelho ou de barbatana azul (thunnus thynnus) � o maior dos atuns e Também um dos peixes de espinha maiores do mundo, podendo medir tr�s metros de comprimento e pesar 700 quilos. Trata-se Também de um dos peixes com maior valor comercial. No Jap�o, um dos países que mais o consome, um bom exemplar pode custar 75.000 euros. � por isso que as pr�ticas de pesca agressivas p�em em risco a sua exist�ncia, tal como os viveiros de engorda para onde são levados os exemplares capturados no mar, segundo denunciam várias organizações ecologistas. De acordo com o artigo da Nature, os identificadores electrúnicos permitem seguir a pauta de emigra��o dos atuns e conhecer a que profundidade submergem (até 300 metros), a temperatura do corpo e as �guas em que vivem. Os peritos californianos conclu�ram Também que h� duas especies diferentes de atum, a maior das quais vive no Oeste do Atl�ntico (principalmente no Golfo do M�xico) e a outra na parte Leste deste oceano. Os cientistas garantem que as duas especies se misturam frequentemente, ao contrário do que julga a Comissão para a Conserva��o do atum do Atl�ntico (CICAA), que estabeleceu quotas diferentes para cada uma delas no seu habitat natural. O estudo da Nature refere que alguns exemplares se confundem por vezes e que muitos atuns da zona ocidental (mais em risco devido � sua maior procura comercial) são pescados dentro da quota da área leste, pondo em risco a sua sobreviv�ncia. "Cremos que chegou o momento da CICAA reconhecer que se produz uma mistura espacial e tempor�ria das duas popula��es de atuns, tanto no oeste como no leste do Atl�ntico", considera Barbara Block.
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