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– 27-07-2006 |
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Ci�ncia: Aquecimento global s�bito dispersou antigos primatasWashington, 26 Jul Esses s�mios, do g�nero Teilhardina (o primata mais antigo conhecido na �sia e na Europa), migraram do sul da �sia para a Europa e dispersaram-se depois pela Am�rica do Norte através da Gronel�ndia, saltando de �rvore em �rvore, de acordo com o estudo, publicado na revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences. O Teilhardina, um antepassado comum dos macacos e dos seres humanos, era um pequeno predador diurno semelhante a um t�rsio, do tamanho da palma de uma m�o humana, munido de grandes olhos que lhe serviam para orienta��o. Para determinar o momento em que o Teilhardina apareceu nos tr�s continentes, uma equipa internacional de paleont�logos procedeu a data��es baseadas na análise da curva de is�topos do carbono registada nos tr�s continentes. A investiga��o f�-los chegar a um período de satura��o de carbono 12 associado ao come�o do chamado máximo T�rmico do Paleoceno-Eoceno, um dos aquecimentos globais mais r�pidos e extremos registados na hist�ria geol�gica do planeta. Foi durante esse fen�meno, h� 55,5 milhões de anos, que surgiram pela primeira vez os primatas modernos. A quantidade de carbono e as temperaturas da atmosfera dispararam nesse período, e cresceram densas florestas em zonas actualmente geladas do Canad�, Gronel�ndia e Escandin�via. Segundo a nova teoria, o Teilhardina apareceu na �sia antes do carbono 12 atingir o seu nível. máximo, na Europa coincidiu com esse período e � Am�rica do Norte chegou logo ap�s o máximo T�rmico. Esta conclusão não encaixa em nenhuma das quatro hip�teses existentes sobre a origem e expansão dos primatas. Tr�s delas apontam para o seu aparecimento em �frica ou na Am�rica do Norte e a outra diz que a sua migra��o foi paralela da �sia para a Europa e para a Am�rica do Norte. A dispersão desses primeiros primatas ocorreu em apenas 25.000 anos, um período bastante curto em temos geol�gicos que surpreendeu os autores do estudo. "� extraordin�rio poder estudar com tanta precisão eventos evolutivos radicados t�o profundamente no passado", afirmou Philip Gingerich, professor de Paleontologia e director do Museu de Paleontologia da Universidade de Michigan. "A velocidade da dispersão e da mudan�a evolutiva � pr�xima das mais altas que se registaram. Essas altera��es e desloca��es r�pidas foram com toda a segurança gerados pelo aquecimento provocado pelo efeito de estufa na era do Paleoceno-Eoceno", acrescentou. além deste cientista, participaram no estudo investigadores do Instituto Real de Ci�ncias Naturais da B�lgica e da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland).
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