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– 25-11-2006 |
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China: Trabalhadores migrantes são 115 milhões, na maior fuga aos campos de sempreA China registou em 2006 um aumento de 6,7 milhões no n�mero de trabalhadores migrantes, que � agora de 114,9 milhões, revelou um estudo do Ministério da Agricultura chin�s que monitoriza o maior �xodo rural da hist�ria. Segundo o estudo, são estes trabalhadores migrantes oriundos das vastas regi�es rurais da China que fornecem a m�o-de-obra barata que suporta, desde a d�cada de 1990, o processo de industrializa��o do país, em especial no sector das manufacturas, e o crescimento econ�mico chin�s que será, segundo Banco Mundial, de 10, 4 por cento este ano. De acordo com o Programa das Na��es Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os centros urbanos chineses v�o absorver 300 milhões de camponeses nos próximos 20 anos, no maior �xodo rural alguma vez registado na hist�ria mundial. O estudo do Ministério, divulgado pela agência noticiosa oficial chinesa Nova China, estima que o n�mero de trabalhadores migrantes crescer� em média quatro milhões por ano nos próximos quatro anos, em linha com o crescimento anual de 4,03 milhões de trabalhadores migrantes entre 1998 e 2005. Zhang Hongyu, sub-director geral do Ministério da Agricultura, afirmou que apensas 70 por cento dos trabalhadores migrantes rurais tem educa��o prim�ria e 21,8 por cento chega aos estudos secund�rios. "Cerca de 43,6 por cento dos trabalhadores migrantes trabalham nas prov�ncias de Guangdong e Fujian, no sul do país, mas cada vez mais os destinos de trabalho que os trabalhadores migrantes mais desejam são as regi�es orientais do país e o estrangeiro", disse Zhang numa confer�ncia sobre o desenvolvimento educativo das regi�es rurais. O aumento do n�mero de trabalhadores migrantes torna mais dif�cil a luta de Pequim contra o desemprego, que, segundo dados oficiais, dever� atingir 34,5 milhões de pessoas entre 2006 e 2010. A China tem uma popula��o de 1,3 mil milhões de habitantes, com 800 milhões a viver nas regi�es agr�colas. Em Agosto, o primeiro-ministro Wen Jiabao afirmou que o governo tem como objectivo manter taxas de desemprego urbano inferiores a cinco por cento. Segundo os economistas, o plano governamental vai obrigar � criação de 45 milhões de empregos para os trabalhadores migrantes que trocam os campos pelas cidades e outros 45 milhões para absorver os trabalhadores que entram no mercado de trabalho e para os que são despedidos do sector público. A taxa de desemprego urbano na China atingiu os 4,2 por cento no primeiro semestre de 2006, segundo o Ministério do Emprego e Seguran�a Social da China, mas as estatésticas não incluem os cerca de 200 milhões de trabalhadores rurais "excedent�rios", que procuram empregos principalmente nas cidades. Apesar da China ser ainda um país nominalmente comunista, a protec��o social dos mais pobres vem diminuindo cada vez mais, e um recente estudo governamental demonstra que 40 por cento dos trabalhadores migrantes nas cidades chinesas são obrigados a trabalhar mais de oito horas por dia e 47 por cento trabalham sete dias por semana.
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