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– 18-05-2005 |
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Cereais de Outono/Inverno: quebras de produtividade atingem os 70%As previs�es agr�colas, em 30 de Abril apontam para a manuten��o da seca severa e extrema que atinge grande parte do territ�rio do Continente. A persist�ncia desta situa��o tem causado graves preju�zos na agricultura. Os efeitos nefastos da seca fazem-se sentir fortemente na campanha cereal�fera, que dever� ser a pior das últimas duas d�cadas. O sector agro-pecu�rio Também tem registado dificuldades em virtude das car�ncias alimentares, condicionando o rendimento da carne e do leite e aumentando os custos de produ��o devido � aquisi��o extraordin�ria de suplementos alimentares. Os preju�zos estendem-se �s culturas de Primavera/Ver�o, prevendo-se uma redu��o generalizada das superf�cies semeadas. O m�s de Abril caracterizou-se, de um modo geral, pela manuten��o das condi��es adversas que conduziram � situa��o de seca extrema e prolongada que afecta grande parte do territ�rio continental. A ocorr�ncia de períodos de precipita��o baixa a moderada (muito abaixo dos valores normais para a �poca) foi manifestamente insuficiente para suprir as necessidades h�dricas das culturas de sequeiro. A subida significativa das temperaturas nos �ltimos dias do m�s provocou avanãos no desenvolvimento potencial de algumas culturas. As chuvas do final de Março e in�cio de Abril melhoraram o aspecto vegetativo das culturas instaladas, mas não se traduziram em acr�scimos significativos de biomassa, no caso dos prados e culturas forrageiras, nem no enchimento do gr�o no caso dos cereais de Outono/Inverno. Por outro lado, o tempo quente do final do m�s permitiu alguma recupera��o do estado fenol�gico das culturas permanentes (pomares, vinhas e olivais), embora estas ainda apresentem atrasos no desenvolvimento. As disponibilidades de �gua para rega, não t�m permitido regar estas culturas com as dota��es recomendadas. Os efeitos da seca repercutem-se na gestáo t�cnico-econ�mica das explora��es agr�colas e t�m consequ�ncias, quer no imediato com quebras de rendimento nas culturas instaladas, quer a prazo com decréscimos das áreas de regadio e dificuldades na reposi��o dos stocks forrageiros.
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