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– 13-08-2010 |
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Cereais: Antigo funcion�rio da Oleocom diz que dinheiro era transferido para empresa dos accionistas sem contrapartidasUm ex-funcion�rio da Oleocom, maior importador portugu�s de cereais em processo de insolv�ncia no tribunal da Lourinh�, confirmou hoje que era transferido dinheiro para a conta de outra empresa dos mesmos accionistas e que não era fornecedora da Oleocom. Na sessão marcada para hoje no tribunal da Lourinh�, o funcion�rio Jo�o Carlos Marques, um dos respons�veis pela factura��o e contabilidade da empresa, explicou que os serviços recebiam facturas alegadamente falsas da Intracom para a Oleocom, através do administrador executivo Ramiro Raimundo, sem que a Intracom fosse fornecedora da empresa. Por ordem do administrador ou do director financeiro da Oleom, Jorge Lopes, era comunicada ao banco autoriza��o para fazer transfer�ncias banc�rias para a Intracom. Uma auditoria �s contas da Oleocom feita pela Deloitte, a que a Lusa teve acesso, aponta para diversas transac��es financeiras, entre a Oleocom e a Intracom – uma empresa sediada num para�so fiscal e gerida pelos mesmos administradores da Oleocom, Ramiro Raimundo e os dois principais accionistas do Grupo Valouro, Jos� Ant�nio dos Santos e Ant�nio Jos� dos Santos. O esquema identificado consistia na aquisi��o de matérias-primas para a Oleocom através da Intracom, cujas facturas tinham um pre�o mais elevado do produto face � factura original enviada pelo fornecedor, havendo por isso uma margem de lucro da Intracom. Na conta banc�ria da Intracom, foram Também identificados movimentos contabil�sticos oriundos da Oleocom, em rela��o aos quais �não foi poss�vel relacionar com transac��es comerciais� nem localizar �o suporte documental� da Oleocom a justificar as transfer�ncias de capital que sa�am da empresa. O funcion�rio Jo�o Carlos Marques disse em tribunal que �a Intracom não fornecia nada � Oleocom e servia apenas para facturar�, j� que os fornecimentos de matéria-prima para a Oleocom �eram feitos por terceiros�, cujas facturas originais não entravam na contabilidade da empresa, sendo substitu�das pelas da Intracom. Segundo a testemunha, o esquema foi utilizado até 2005 e depois dessa data �deixou de haver facturas� da Intracom para a Oleocom, mas persistiram as transfer�ncias banc�rias. Muitas vezes, as transfer�ncias banc�rias, que os funcion�rios sabiam que tinha como destinatéria a Intracom, eram feitas em contas de �entidades que não eram conhecidas da Oleocom como fornecedores�. O julgamento foi iniciado em Setembro de 2009 e prossegue a 6 de Setembro, com audi��o de testemunhas de acusa��o e de defesa. Nos �ltimos tr�s anos, a empresa dedicava-se � compra e venda de cereais a granel para a transforma��o em �leo de soja, cujas embalagens eram vendidas no mercado nacional, importando por ano um milh�o de toneladas de cereais. Fonte: Lusa
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