Já estão abertas as candidaturas para o Prémio Floresta e Sustentabilidade, uma iniciativa bienal da CELPA – Associação da Indústria Papeleira, em parceria com o “Correio da Manhã” e o “Jornal de Negócios”, com o patrocínio do Ministério da Economia e da Transição Digital, e o apoio da PwC, que visa distinguir e premiar as melhores práticas de sustentabilidade do setor florestal.
A terceira edição foi lançada num evento digital (a que pode assistir aqui) que contou com a intervenção do ministro Pedro Siza Vieira, do economista Daniel Bessa, que preside ao júri do prémio, e de António Redondo, presidente da CELPA.
O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital reconheceu a importância da fileira florestal para a economia nacional e para a exportação, considerando que será “a maior criadora de Valor Acrescentado Nacional, e que é um dos maiores contribuintes para o Produto Interno Bruto”. Pedro Siza Vieira acrescentou ainda que o necessário “aumento da produtividade e da sustentabilidade da floresta de produção necessita de investir no conhecimento e na inovação e, por isso, iniciativas como esta são muito importantes”.
António Redondo, por seu lado, afirmou que este prémio bienal pretende “estimular e premiar a produção de ideias e práticas em torno da floresta, numa altura em que a sociedade em geral procura novos modelos de desenvolvimento assentes em critérios de sustentabilidade”, reforçando que “a floresta, particularmente a floresta plantada bem gerida, é sustentabilidade”.
Para Daniel Bessa, “a maior expetativa para este ano”, é mesmo “que venham mais empresas a jogo, que mostrem a diversidade de formas de estar na floresta e competências que criem valor”.
Quatro categorias a concurso
O Prémio Floresta e Sustentabilidade incide em quatro grandes categorias: Gestão e Economia da Floresta; Floresta e Comunidade; Inovação e Ciência; e A Escola e a Floresta. As distinções a atribuir, por categoria, consistem num prémio de 5 mil euros para o vencedor e promoção dos projetos premiados nos canais de comunicação dos parceiros “Correio da Manhã” e “Jornal de Negócios”. No caso das escolas, o prémio pecuniário destinar-se-á a um projeto de valorização ambiental, que poderá ser dos próprios alunos ou à escolha dos alunos, turma ou escola, em articulação com as entidades organizadoras da iniciativa.
Podem candidatar-se, até 31 de julho (30 de setembro no caso das escolas), entidades públicas e privadas, desde empresas a organizações governamentais e não governamentais, escolas e autarquias, entre outros, desde que desenvolvam atividade no território nacional e em áreas direta ou indiretamente relacionadas com o setor florestal, a educação, a investigação ou o associativismo.
Mais informação sobre o prémio e o regulamento, em https://cofinaeventos.com/premiofloresta2018/.