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– 19-02-2005 |
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Casa Douro : Comerciantes Vinho Porto criticam "timing" da assinatura protocolosPorto, 18 Fev "Este � um problema demasiado grave para o sector [do vinho do Porto] para ser tratado em período eleitoral", sustentou a directora executiva da AEVP, Isabel Marrana, para quem o timing escolhido � "absolutamente desadequado" e sujeita o acordo a uma "pressão" que "não leva ao acerto de decis�es". Face �s exig�ncias da Casa do Douro, o secret�rio de Estado adjunto do ministro da Agricultura garantiu quinta-feira a assinatura, ainda pelo actual Governo, dos protocolos que visam garantir a viabilidade financeira do organismo duriense. Estes protocolos envolvem os ministérios da Agricultura, Finanças e Justi�a e respeitam � retirada da ac��o de nulidade da compra de 40 por cento da Real Companhia Velha pela Casa do Douro, � venda dos stocks de vinho da instituição (para pagamento de uma d�vida avalizada pelo Estado) e � presta��o de serviços de cadastro e laboratério ao Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP). Para além do timing escolhido para assinatura dos documentos, a AEVP critica Também que estes sejam apontados como a solu��o final para a agonia financeira da Casa do Douro, que remonta j� � d�cada de 90, na sequ�ncia da aquisi��o por 9,6 milhões de contos (cerca de 48 milhões de euros) de 40 por cento da empresa comercial Real Companhia Velha. Para a associa��o, estes protocolos "não são a resolu��o dos graves problemas" da instituição duriense, mas apenas um passo na tentativa de encontrar uma solu��o. "Se os documentos forem assinados, a Casa do Douro passar� a prestar serviços a nível. laboratorial e cadastral ao IVDP, � retirada a ac��o de nulidade interposta em 1997 pelo Estado � compra da Real Companhia Velha e � criada uma comissão consultiva para acompanhamento das vendas dos +stocks+ de vinho", afirmou Isabel Marrana em confer�ncia de imprensa. "A partir da� – acrescentou – h� ainda muito trabalho a fazer". Demonstrando a total abertura da associa��o para, apesar de não ser parte do problema, contribuir para a sua resolu��o, a respons�vel defendeu, contudo, a procura de uma "solu��o constru�da". Algo que, garante, "não existe neste momento". Como condi��o essencial na solu��o que venha a ser tra�ada, a AEVP imp�e o não comprometimento do sector do vinho do Porto, "talvez o sector alimentar com mais prestágio que Portugal tem". Neste ambito, recusa terminantemente a hip�tese de comercializa��o directa, pela Casa do Douro, dos seus +stocks+ de vinho, hoje avan�ada pelo Jornal de notícias, garantindo que tal significaria "o fim do sector do vinho do Porto". Apesar desta hip�tese ter sido j� hoje totalmente desmentida em comunicado enviado � associa��o pelo secret�rio de Estado adjunto do ministro da Agricultura, esta considera que "s� o mero boato � motivo suficiente para uma marca��o de posi��o" da sua parte. � que, frisa, a confirmar-se a venda directa ao consumidor das 37 mil pipas de vinho do Porto do stock da Casa do Douro, seria "uma ilegalidade total" e representaria "a ru�na do sector", j� que se inundaria de vinho um mercado j� de si excedent�rio. Disponível. para "ser parte da solu��o" para o problema da Casa do Douro, a AEVP s� aceita, contudo, colaborar se o assunto for encarado "de forma s�ria, leal e não politizada", ou não estivesse em causa o futuro de toda uma regi�o que "vive � sombra" do vinho do Porto. "� momento de resolver isto, mas com coordena��o e tentativa de venda dos +stocks+ de forma controlada e segura, porque todos os anos h� uma vindima [que � preciso colocar no mercado]", frisou Isabel Marrana. Essencialmente, sustentou, � preciso "tratar com seriedade o assunto" e, "com naturalidade, cada parte assumir as suas perdas e ganhos". A associa��o faz ainda depender a colabora��o no processo da sua inclusão nas negocia��es, uma vez que, diz, "o com�rcio [que representa] tem estado até agora um bocado � margem das negocia��es" e conhece por isso apenas "parte da informação". S� assim, garante, poder� estar disponível. para integrar, conforme previsto nos protocolos a assinar entre o Governo e a Casa do Douro, uma comissão consultiva a criar para acompanhamento das vendas dos vinhos em stock. De outra forma, afirma-se indisponível. para assumir qualquer compromisso.
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