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– 11-02-2005 |
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Casa do Douro : Protestos adiados por dois dias � espera de luz verde do GovernoPeso da R�gua, Vila Real, 10 Fev O presidente da Casa do Douro, Manuel Ant�nio Santos, revelou que o Conselho Agr�rio foi convocado para hoje para uma tomada de posi��o face ao sucessivo protelamento da subscri��o dos quatro protocolos estabelecidos com o Governo. Em causa estáo quatro documentos, um primeiro em que o Ministério da Justi�a se compromete a retirar a ac��o judicial relativa � compra de 40 por cento de ac��es da Real Companhia Velha, para que a instituição possa tomar posse efectiva destas ac��es. Os restantes documentos referem-se � venda de vinhos da Casa do Douro e � presta��o de serviços, designadamente cadastro e laboratério, ao Instituto dos Vinhos Douro e Porto. No entanto, ao final da manh� de hoje o Ministério das Finanças enviou para a Casa do Douro um documento suplementar que pretende ver Também subscrito pela Casa do Douro. Neste documento o Estado assegura que a receita da venda da participa��o da instituição duriense na Real Companhia Velha seja repartida entre os dois organismos. "Estamos a estudar este documento, mas parece-nos razo�vel até porque n�s sempre dissemos que o nosso patrim�nio serviria pela sua aliena��o para o pagamento das d�vidas ao Estado e � banca", disse o respons�vel. Manuel Ant�nio Santos frisou que o Conselho Regional j� deu o acordo relativamente a este documento. Dos 125 conselheiros da instituição, dois abstiveram-se e um votou contra, tendo o Conselho Regional decidido suspender os trabalhos até ao próximo s�bado. "Se não houver desenvolvimentos claros e inequ�vocos que levem � subscri��o dos documentos, o conselho poder� decidir por várias formas de luta", frisou o respons�vel. Alguns conselheiros afirmaram � Lusa que, entre essas formas de luta, poder� estar um apelo � absten��o ou ao voto em branco nas pr�ximas elei��es, uma grande manifesta��o na regi�o que poder� levar ao corte da via f�rrea ou até mesmo a entrega das chaves do edif�cio da Casa do Douro ao Presidente da Republica. Isto porque, segundo os conselheiros, se os protocolos não forem assinados a instituição representativa de 40 mil vitivinicultores durienses não tem condi��es de funcionamento. "não se trata de nenhuma forma de pressão, � apenas a constata��o de factos pois n�s queremos que os documentos sejam subscritos", salientou o presidente. Frisou ainda que o Governo tem que se "comprometer com os durienses com uma data" e deixou mesmo a sugestáo de a assinatura dos protocolos se concretizar no decorrer do próximo Conselho Regional, no s�bado.
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