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– 13-02-2013 |
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Casa do Douro está a ficar "sem oxig�nio", afirma a direc��o
O presidente da Casa do Douro (CD), Manuel Ant�nio Santos, afirmou hoje que o organismo está a ficar "sem oxig�nio" e sem que o Governo PSD/CDS-PP apresente qualquer proposta de resolu��o dos problemas que se avolumam. Sediada no Peso da R�gua, a associa��o privada de direito público e de inscri��o obrigatéria tem uma d�vida ao Estado de 92 milhões de euros e deve mais 20 milhões de euros que foram pedidos � Parvalorem, ex BPN. Os trabalhadores do quadro privado possuem j� 30 meses de sal�rios em atraso. "A CD está numa situa��o que, a continuar, � absolutamente insustent�vel. O oxig�nio está no fim porque os problemas avolumam-se sem solu��o", afirmou � agência Lusa Manuel Ant�nio Santos, que dirige a instituição desde 1999. O respons�vel referiu que, desde a tomada de posse do Governo de Passos Coelho, não foi apresentada � instituição qualquer proposta. Na semana passada, questionada pelos deputados no Parlamento sobre a CD, a ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, referiu que o Ministério das Finanças está a tratar deste assunto e que, em tempo oportuno, far� chegar � Assembleia da República uma iniciativa legislativa. Manuel Ant�nio Santos referiu que não tem "conhecimento de nada" e que pretende solicitar informações � ministra sobre este assunto, até porque considera que a regi�o "tem que ser ouvida". O presidente diz que � "absolutamente incompreens�vel" que o problema da CD se arraste h� 20 anos sem solu��o, recusando ainda que o organismo duriense sirva de pingue-pongue entre o PSD, PS e CDS, que acusou de "prometerem muito" e "fazerem muito pouco". Manuel Ant�nio Santos garantiu que a instituição "não � nenhum sorvedouro de dinheiro público" e considerou que se vai esquecendo que o Estado tem contas a fazer com o organismo. H� anos que a CD reclama uma indemniza��o pela retirada de compet�ncias – como o cadastro (registo dos viticultores e parcelas de vinho) – que se traduziram na perda de receitas. O respons�vel lembrou que h� cinco anos a instituição prop�s negociar a d�vida, entregando vinhos. S� que a CD avaliou os vinhos em stock em cerca de 180 milhões de euros, enquanto o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) considerou que eles valem metade. A CD pediu uma reavalia��o dos vinhos e aguarda decisão judicial. Manuel Ant�nio refutou acusa��es de m� gestáo no organismo e salientou que a actual direc��o conseguiu 50 milhões de euros de resultados positivos em 10 anos. "Simplesmente, o servi�o da d�vida contra�da antes de 1999 come-nos todos os resultados positivos", frisou. Chegaram a trabalhar na instituição duriense cerca de 400 trabalhadores. Hoje restam 60, alguns dos quais pertencem ao quadro privado e outros estáo afectos ao sector público. Manuel Ant�nio considerou que os viticultores e trabalhadores que acumulam sal�rios em atraso "são as grandes v�timas de tudo isto". "não h� mais tempo nesta instituição para estamos com medidas paliativas. são situa��es de aut�ntica heroicidade da parte desta gente, mas n�s não podemos fazer milagres", frisou. O mandato da actual direc��o termina este ano, não se sabendo, no entanto, quando dever�o decorrer as elei��es. Fonte: Lusa
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