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– 11-09-2004 |
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Casa do Douro : Direcção garante pagamento dos salários e desvaloriza greve Porto, 10 Set "Nenhum viticultor que se tenha dirigido hoje à Casa do Douro deixou de ser atendido", assegurou à agência Lusa, acrescentando que à paralisação decretada por um dos dois sindicatos representativos dos trabalhadores não aderiram sequer oito funcionários. Quanto aos dois meses de salários em atraso, Manuel dos Santos garantiu que "o [seu] processamento está todo feito", pelo que a quantia em questão será recebida pelos trabalhadores entre hoje e segunda-feira. Ouvidas pela Lusa, as duas estruturas sindicais representativas dos funcionários da Casa do Douro não se entendem, contudo, quer quanto ao pagamento dos salários, quer quanto aos efeitos da greve, cujo pré-aviso abrangia 50 trabalhadores da secção de cadastro. Para o Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Norte, que convocou a paralisação, a maioria dos trabalhadores aderiu ao protesto, pelo que o funcionamento do cadastro "está praticamente inviabilizado". De acordo com o coordenador da estrutura, Artur Monteiro, até ao momento não terão sido pagos os salários a nenhum dos trabalhadores, não passando de "rumores sem credibilidade" as informações que indicam que estarão a ser liquidados. Desta forma, disse, a greve manter-se-á "até ao seu efectivo pagamento". O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) garante, contudo, que os vencimentos em atraso já terão sido pagos na tarde de hoje e que a greve abrangeu apenas oito funcionários, não afectando o funcionamento da secção. "É uma greve extemporânea, que foi um fracasso total e não teve impacto nenhum", sustentou o vice-secretário geral do SINTAP, para quem o "bom clima negocial" mantido com a direcção da Casa do Douro não justificava o recurso a esta forma de pressão. De acordo com José Abraão, os trabalhadores sindicalizados no SINTAP decidiram hoje, em plenário, "continuar a apoiar o processo negocial" que decorre entre a Casa do Douro, o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), a secretaria de Estado da Agricultura e o próprio sindicato. É que, salientou, a resolução dos seus problemas não passa só pelo pagamento dos dois meses de salários em atraso, mas por "compromissos mais duradouros que tragam mais estabilidade à Casa do Douro e aos postos de trabalho". Para esta estabilização, frisou, poderá ser decisiva a reunião agendada para quarta-feira com o primeiro-ministro, Santana Lopes. O presidente da direcção da Casa do Douro adiantou, por sua vez, que os salários em atraso foram liquidados graças a um adiantamento, pelo Governo, de verbas a pagar à instituição. Contudo, salientou, este adiantamento apenas foi aceite mediante a "quase" garantia de que a tutela adiantaria também as verbas relativas às quotas dos viticultores entre 01 de Outubro e 15 de Novembro e a serviços prestados pela instituição desde início do ano, no valor total de 1,7 milhões de euros. Adiantando que "nos próximos dias" deverá estar garantida esta transferência, Manuel dos Santos explicou que o objectivo é conceder alguma estabilidade à Casa do Douro, de forma a evitar que, a curto prazo, voltem a repetir-se os mesmos atrasos no pagamento dos salários.
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