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– 17-06-2003 |
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CAP : Seguran�a alimentar � um luxo de algumas partes do mundoLisboa, 16 Jun "Todos os dias morrem de fome 40.000 pessoas em todo o mundo, e destas metade são crian�as com menos de doze anos", acrescentou o Também membro da Administração Agência Europeia Alimentar (EFSA). Jo�o Machado falava na abertura das Primeiras Jornadas de Engenharia Alimentar, um encontro promovido pela Ordem dos Engenheiros que reuniu ontem, em Lisboa, um conjunto de peritos em segurança e controlo alimentar. A maioria dos oradores presentes considerou que a segurança alimentar passou para a agenda pol�tica pelas piores raz�es. Tra�ando a hist�ria das necessidades aliment�cias da Europa ao longo da 2� metade do s�culo XX, Jo�o Machado ressalvou que, apesar dos "riscos alimentares serem assumidos na Europa com grande relev�ncia desde o in�cio da d�cada de 90", noutras partes do mundo o problema não se coloca. "Se deixassem os agricultores produzir, estas pessoas poderiam ser alimentadas. são os pol�ticos que não deixam", lamentou. A EFSA foi criada em 2002, no seguimento do Livro Branco da União Europeia (UE) sobre segurança alimentar, documento que tra�ou como objectivo tornar o espaço comunitário numa das zonas mais seguras do mundo em termos de alimenta��o. "O nosso objectivo para a produ��o de alimentos � garantir a maior segurança, que permita a livre circula��o em toda a UE", disse, anunciando a nomea��o do portugu�s Tito Hor�cio Fernandes para o Conselho Cient�fico da EFSA. A problem�tica mereceu, em Portugal, a constitui��o, por decreto-lei n�180/2000, da Agência para a Qualidade e Seguran�a Alimentar, organismo presidido por Isabel Meireles, que anunciou ontem a primeira reuni�o, a 26 de Junho, do respectivo Conselho Cient�fico. Lamentando que o tema da segurança e controlo dos g�neros aliment�cios tenha ficado na ordem do dia pela piores raz�es, "devido �s m�ltiplas crises com g�neros aliment�cios que, sem precedentes, afectaram a União Europeia, mercado único e sem fronteiras", Isabel Meireles garantiu o empenho da Agência neste dom�nio. O primeiro encontro do Comit� Cient�fico (constitu�do por 17 s�bios) deste organismo vai servir para "dar alguns contributos na redac��o da sua lei org�nica". Em declarações � Agência Lusa, o baston�rio da Ordem dos Engenheiros, Francisco Sousa Soares, sublinhou a import�ncia da segurança alimentar, lembrando que h� um ano foi criado o t�tulo de "especialista em engenharia alimentar", atribuído pela ordem a profissionais com mais de dez anos de actividade neste dom�nio. "A segurança e controlo alimentar t�m de estar na ordem do dia da agenda do país, do prado até ao prato", disse. "A alimenta��o � um sector chave, e a segurança e qualidade tornaram-se uma preocupa��o central do consumidor", acrescentou. Apesar dos alarmes e crises alimentares na Europa, de que são exemplos a doen�a das vacas loucas (BSE) ou os nitrofuranos nas aves, sintomas da fragilidade no processo de controlo, Francisco Sousa Soares, considerou a Europa, em termos de alimenta��o "um o�sis". A Ordem dos Engenheiros j� atribuiu 13 destes t�tulos de especialista em engenharia alimentar.
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