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– 27-04-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
CAP quer que ministro divulge relatério sobre electricidade verde �vora, 27 Abr "Fic�mos estupefactos com as afirma��es do ministro Jaime Silva e não acreditamos que existam 45 por cento de irregularidades. Por isso, dizemos que o ministro, em vez de falar em n�meros bomb�sticos no parlamento, deveria ter divulgado o relatério", afirmou. Jo�o Machado falava aos jornalistas, em �vora, durante uma nova manifesta��o de agricultores, no seguimento de outras que t�m tido lugar em v�rios pontos do país, em protesto contra o não pagamento pelo Governo das medidas agro-ambientais (apoios a pr�ticas agr�colas amigas do ambiente) e a suspensão das ajudas no ambito da electricidade verde. O presidente da CAP aludia � revela��o feita pelo ministro da Agricultura, Jaime Silva, quarta-feira, na Assembleia da República, de que a taxa de irregularidades nos apoios � electricidade verde atinge os 45 por cento e que os benefici�rios que não cumpriram as regras v�o ter de devolver as ajudas. Jaime Silva explicou que, com base numa den�ncia, foi feito um inqu�rito a uma amostra do total dos 28 mil benefici�rios da ajuda ao pagamento da electricidade verde, destinada � actividade agr�cola, tendo sido apurada uma taxa de irregularidade de 45 por cento, o que, em termos de legisla��o, significa a rejei��o de todos os contratos. As afirma��es do ministro sobre este tema dominaram hoje a manifesta��o de �vora, que come�ou ao in�cio da tarde, juntando cerca de duas centenas de agricultores do distrito e mais de uma centena de m�quinas agr�colas. O presidente da CAP disse não acreditar nessa taxa de irregularidades e garantiu que, pelo contrário, os "n�meros seráo residuais", argumentando que Jaime Silva deveria, isso sim, "revelar o relatério". "O ministro mandou fazer uma auditoria e disse que, mal a tivesse, a revelaria. Contudo, preferiu, num dia em que se falava de agro-ambientais, revelar esses n�meros no parlamento. não acreditamos e queremos ver o relatério", asseverou. Jo�o Machado frisou Também que a CAP "nunca defendeu que se pagassem os apoios a quem fizesse irregularidades", mas acrescentou que "os restantes, que cumpriram as regras, t�m direito ao bom-nome e a ser pagos". "S� que o ministro, não s� não paga aos agricultor que tenham a ‘folha limpa’, como ainda diz que h� 45 por cento que fizeram candidaturas il�citas. Isso � totalmente inadmiss�vel e o ministro tem imediatamente que clarificar a situa��o", afirmou. O principal dirigente da CAP lembrou Também que os apoios � electricidade verde existem desde 1994 e que, se de facto houvesse uma taxa de 45 por cento de irregularidades, "era um esc�ndalo para o Estado portugu�s e para o Ministério da Agricultura". "não acreditamos que a administração portuguesa seja de tal modo marcada pelo laxismo que, ao longo de mais de dez anos, se tenham pago ajudas a quase 50 por cento dos candidatos que não tinham direito a elas", afianãou. Em v�speras do in�cio da Ovibeja, considerado o maior certame agro-pecu�rio do Sul do país, que arranca s�bado na capital do vizinho distrito de Beja, os agricultores aguardam com expectativa a visita do Presidente da República (PR), Cavaco Silva, que dever� presidir � inauguração. "O PR vai fazer, na Ovibeja, a sua primeira interven��o pública sobre agricultura e esperamos, obviamente, um apoio claro aos agricultores e � sua luta, que � justa", disse Jo�o Machado, lembrando que a CAP pediu Também j� uma audi�ncia com Cavaco Silva. "Julgo que vai acontecer em breve", referiu. A presença do PR na Ovibeja, segundo o dirigente da CAP, � Também um "sinal claro" de que Cavaco Silva "acredita nos agricultores" porque, de contrário, "não iria ao seu encontro". Durante a manifesta��o de hoje, no Rossio de S. Br�s e que j� incluiu uma sessão de discursos a cargo de v�rios dirigentes agr�colas, decorrendo agora o almo�o, dever� culminar, ao final da tarde, com uma marcha lenta por algumas ruas de �vora. O ministro da Agricultura voltou a defender, quarta-feira, na Assembleia da República, a suspensão das medidas agro-ambientais, acusando o anterior governo PSD/CDS-PP de, com as regras de atribui��o criadas, privilegiar "meia d�zia" de agricultores, perante cr�ticas da oposi��o parlamentar � decisão.
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