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– 02-02-2013 |
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Campelo pediu para sair porque �j� não podia dar o máximo�
O ex-secret�rio de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural Daniel Campelo disse ontem que pediu para sair do Governo porque "j� não podia dar o máximo", admitindo deixar Lisboa com "coisas por fazer". "Sou uma pessoa sempre insatisfeita. Queremos sempre fazer mais, mas o Governo � diferente de uma empresa ou autarquia porque a dimensão � enorme, o processo legislativo � demorado e � muito dif�cil ter resultados imediatos", afirmou, em declarações � agência Lusa. O homem que durante 16 anos liderou a C�mara de Ponte de Lima, pelo CDS-PP, hoje com 53 anos, confirmou que "h� muito tempo" que tinha pedido para sair do Governo, por "motivos pessoais". A sa�da aconteceu agora, explicou, por ter conclu�do, no final de Dezembro, "assuntos" que tinha em curso e que representavam "uma meta para as funções governativas" que assumiu em 2011. "Acho que se conseguiu dar mais for�a, valor e vantagem �s pessoas que trabalham a terra. As pessoas que abandonam a terra e as que a trabalham deixaram de ser tratadas da mesma forma", afirmou Daniel Campelo. Destaca como exemplos o trabalho entretanto lan�ado para permitir "legalizar milhares de explora��es pecu�rias", o programa para implementar medidas de gestáo activa do territ�rio, na área agr�cola e florestal, ou ainda a legisla��o sobre a bolsa de terras. "são medidas que v�o permitir que Portugal seja cada vez mais auto-suficiente na produ��o de alimentos", disse. Motivos que o levam a garantir que sai do Governo com "o sentimento de dever cumprido". Contudo, admite Também que "gostaria de ter feito mais" nesta estreia em funções governativas, depois da passagem pela Assembleia da República, entre 1999 e 2002, como deputado do CDS-PP eleito por Viana do Castelo. "Ficaram coisas por fazer, mas tenho esperan�a que se continue a fazer mais, até porque os governos são din�micos. Eu nunca me cansei de dar o máximo, mas por entender que não o podia continuar a fazer, pedi para ser substitu�do, dando condi��es a quem pode", sublinhou. Em 20 meses de trabalho no Governo, com pastas que ontem foram assumidas pelo novos secret�rios de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Francisco Ramos Lopes Gomes da Silva, e da Alimenta��o e Investiga��o Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, Campelo insiste que foi poss�vel "voltar a dar dignidade" a quem vive da agricultura. "O mundo rural tem hoje, nitidamente, mais defensores. As pessoas que vivem da agricultura, apesar das dificuldades e do momento muito dif�cil que o país atravessa, t�m hoje a esperan�a de, no futuro próximo, ter uma maior protec��o. A resposta tem sido grande, a produ��o agr�cola tem vindo a aumentar e a perspectiva � para aumentar muito mais", assegurou. Entretanto, j� de regresso a Ponte de Lima, Daniel Campelo rejeitou qualquer "especula��o" sobre o futuro pol�tico a curto prazo, nomeadamente a possibilidade, abordada publicamente h� v�rios meses, de concorrer � C�mara de Viana do Castelo, liderada pelo PS, nas elei��es aut�rquicas de 2013. "Nunca disse que queria ser candidato a qualquer coisa ou a qualquer �rg�o aut�rquico. não quero que as pessoas especulem, porque a minha sa�da do Governo tem a ver com motivos pessoais", rematou. Fonte: Lusa
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