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– 07-03-2004 |
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Caldas da Rainha : Produtores de animais criam empresa para gerir futura ETAR Caldas da Rainha, 06 Mar Os 80 produtores de animais desta freguesia das Caldas da Rainha não dispõem ainda de qualquer sistema de tratamento dos detritos dos animais (suiniculturas e pecuárias) e continuam a poluir o rio Arnóia, um dos efluentes da Lagoa de Óbidos. Nesse sentido, e para resolverem os problemas ambientais, associaram-se para promover a construção de uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) tendo já adquirido um terreno. O administrador-delegado da Ambilandal, Miguel Paulo, disse hoje à agência Lusa que a 22 de Março será lançado o caderno de encargos com todas as directrizes para as empresas interessadas poderem concorrer à construção e exploração do sistema de tratamento e valorização de resíduos. "A ETAR vai tratar dos resíduos das pecuárias, dos matadouros de aves, das empresas agro-alimentares e industriais ligadas ao sector alimentar, como as de concentrados de fruta e de produtos hortícolas", afirmou o responsável. Segundo Miguel Paulo, trata-se de "um projecto pioneiro porque além de se pretender valorizar os resíduos com a produção de biogás e de electricidade, as lamas da ETAR não serão desperdiçadas mas sim transformadas num produto utilizável na agricultura". "O projecto vai também ser viável economicamente através da venda da electricidade ao Estado e com a comercialização dos adubos, pelo que não está dependente de apoios estatais embora tenhamos um compromisso verbal do Ministério do Ambiente de que nos iria apoiar", sustentou. O administrador acrescentou que as empresas que concorrerem ao projecto "terão também que apresentar soluções de financiamento". O custo do sistema será de 15 milhões de euros e a Ambilandal conta em Agosto ter definida a empresa responsável pela obra. Este projecto iniciou-se há já quatro anos e obteve um prémio de inovação tecnológica que garantiu verba suficiente para a realização dos estudos. A Ambilandal é constituída maioritariamente pelos produtores associados da APAL (Associação de Produtores do Landal) e por seis sócios privados. Na região Oeste, os produtores de suínos vão ser apoiados com financiamentos estatais para resolverem os problemas ambientais, designadamente, as descargas de detritos sem tratamento prévio sobre as linhas de água e que têm vindo a poluir a Lagoa de Óbidos e a Baía de S. Martinho do Porto.
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