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– 01-10-2005 |
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Ca�a: Ca�adores querem adiamento do regime geral e proibição em áreas ardidasLisboa, 30 Set "A �poca de ca�a (regime especial) não deveria ter tido in�cio a 04 de Setembro por causa da seca. não houve condi��es de protec��o das especies e a ca�a tem sido uma desilusão", afirmou, em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da FNCP, acrescentando que devia ser proibido ca�ar nas zonas ardidas. "As especies estáo acantonadas com falta de �gua e de alimenta��o. Como � que v�o resistir se ainda por cima v�o levar tiros", questionou Eduardo Biscaia. Segundo o respons�vel, o coelho-bravo � um caso paradigm�tico, com as popula��es j� enfraquecidas pelos efeitos da seca, a ser ainda dizimadas por doen�as como a mixomatose ou a hemorr�gica viral. Eduardo Biscaia alerta ainda para o facto das pe�as de ca�a entrarem clandestinamente na cadeia alimentar por falta de inspec��o sanit�ria. além disso, "são um foco de transmissão de doen�as e quando são soltos nas coutadas podem criar problemas gen�ticos �s especies verdadeiramente selvagens". Existem dois regimes cineg�ticos: o regime especial que se exerce em zonas de ca�a ordenadas, como as zonas associativas, tur�sticas e municipais, e o regime geral, que abrange todas as zonas onde não existem coutadas. O secret�rio-geral da FNCP lamenta Também a discrimina��o entre os ca�adores dos dois regimes e fala de inúmeras ilegalidades e fraudes no "neg�cio chorudo" da ca�a. "Quem j� frequenta o regime de ca�a ordenada, que abriu a 04 de Setembro, pode vir Também ca�ar no regime geral, ou seja, cada vez h� menos terreno para quem tem menos posses", criticou o respons�vel da Federa��o. "O Ministério da Agricultura tem de resolver o problema destes ca�adores que não podem ca�ar porque não t�m terreno, mas t�m licen�a", refor�ou. Eduardo Biscaia aponta "inúmeras ilegalidades" que contribuem para a fraude e não são fiscalizadas, como as zonas de ca�a associativa que não t�m o n�mero de associados correspondente � legisla��o. "Muitas chegam mesmo a levar dinheiro a ca�adores, sem os integrarem como associados. Fazem um neg�cio encapotado", sublinhou. As zonas de ca�a tur�stica Também são alvo de cr�ticas. "não são fiscalizadas nem pelas Finanças, nem pelo ministério da Agricultura. não h� recibos. Quem controla este neg�cio?", questionou o secret�rio-geral da FNCP. A Agência Lusa contactou o Ministério da Agricultura para esclarecer estas questáes, mas não obteve resposta até ao momento.
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