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– 30-04-2004 |
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Brasil : Sector agr�cola tem oportunidades neg�cio para investidores portuguesesLisboa, 29 Abr Em declarações � agência Lusa, V�tor Catarino, referiu que o Brasil tem um sector agro-pecu�rio muito desenvolvido onde os investidores portugueses podem apostar, aproveitando a experi�ncia dos brasileiros. Por isso, o grupo Catarino, que opera em várias áreas de neg�cio como constru��o e floricultura, criou uma empresa de consultoria e criação de neg�cios, a Portuguese and World Business (PWB), com o objectivo de servir de "ponte entre o Brasil e a Europa", ou entre os investidores dos dois continentes. A PWB vai alargar o objecto da sua actividade para fora de Portugal, pois o país "não tem capacidade para absorver todas as oportunidades oferecidas pelo Brasil, devido � grande dimensão", mas "pode servir de interface". At� agora, o Brasil foi o destino escolhido para a internacionaliza��o de v�rios empres�rios portugueses, mas principalmente do sector do turismo, como o grupo Pestana, Vila Gal� ou Reta Atl�ntico. Por isso, V�tor Catarino, que j� faz parte do conjunto de investidores portugueses a apostar no Brasil, pretende alargar a presença a outros sectores. Assim, a agricultura foi a área escolhida para realizar uma visita de empres�rios brasileiros, que chegaram quarta-feira a Portugal, para estabelecerem contactos com investidores portugueses. O Brasil passou a gerir a agricultura de uma forma empresarial e "j� lidera o mercado mundial na produ��o de frango ou de bovinos, esperando ser o primeiro em outras áreas como cereais", . Para V�tor Catarino, os investidores portugueses "não t�m de ter um parceiro local [no Brasil], podem definir um projecto individualmente", mas a parceria com empres�rios brasileiros tem a vantagem de conferir o conhecimento espec�fico j� adquirido. Ou seja, os portugueses podem desempenhar o papel de financiadores, uma vantagem se forem tidas em conta as elevadas taxas de juro praticadas no Brasil. Os contactos estabelecidos com os empres�rios brasileiros, que estáo de visita a Portugal, seráo aproveitados para explorar possibilidades de neg�cios em outras áreas, nomeadamente na importa��o e exportação de produtos espec�ficos de cada país. Assim, empresas portuguesas podem comprar produtos como carne, frutos, flores, gr�os (soja), a��car ou produtos t�picos procurados pelos brasileiros residentes em Portugal, mas que os restantes consumidores Também j� adquirem, disse V�tor Catarino. Ao contrário, Portugal deve apostar na venda ao Brasil de produtos tradicionais que fazem parte das prefer�ncias dos brasileiros (vinho, azeite) e outros que primam pela qualidade, como vestu�rio ou porcelanas. O grupo de visitantes brasileiros integra 15 empres�rios e banqueiros (Banco do Nordeste e Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social) e � liderado pelo secret�rio da Agricultura, Irriga��o e Reforma Agr�ria do governo da Bahia, Pedro Barbosa de Deus. Na sexta-feira re�nem-se com investidores e empres�rios portugueses (52 dos 400 convites tiveram resposta positiva) em Cantanhede, num semin�rio sob o tema "Investimento agro-pecu�rio no Brasil". A iniciativa complementa um conjunto de visitas a várias empresas portuguesas, além da comitiva ser recebida pelo secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural portugu�s. Os respons�veis da PWB querem apostar na liga��o entre empres�rios, de modo a fomentar as trocas comerciais com os Pa�ses Africanos de L�ngua Oficial Portuguesa (PALOP), mas Também com os EUA e Canad�, países onde existe uma comunidade portuguesa relevante e h� apet�ncia para produtos como vinho, azeite ou bacalhau (seco salgado, como os portugueses o consomem). O grupo Catarino, com 55 anos de actividade, integra 13 empresas em áreas como constru��o, promo��o imobili�ria, viveiros de floricultura ou hotelaria e apresenta uma factura��o de 50 milhões de euros. A PWB está sedeada em Lisboa, mas tem uma delega��es em Salvador da Bahia e parcerias em são Paulo e Rio de Janeiro.
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