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– 01-09-2005 |
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Brasil: Reuni�o em Bruxelas dar� impulso negocia��es Mercosul-UEBras�lia, 31 Ago "Os ministros podem definir um novo ‘road map’ para as negocia��es, reexaminar as ofertas e ver onde se pode progredir", afirmou o embaixador portugu�s Jo�o Pacheco. Segundo o representante europeu, h� a intenção "de relan�ar as rela��es a s�rio" entre os dois blocos, paralisadas desde Outubro do ano passado. A cimeira de Viena, entre os l�deres da UE e da Am�rica Latina e Caribe , marcada para Maio de 2006, seria, em sua opini�o, uma "excelente ocasi�o" para a assinatura de um acordo de livre com�rcio entre os europeus e os integrantes do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai). "Mas não h� a intenção de fixar datas sem antes criar uma din�mica nas negocia��es", ressaltou. O embaixador admitiu que a reuni�o de Hong Kong, em Dezembro, será um m arco importante na ronda de Doha e "servirá, qualquer que seja o resultado, para clarificar a situa��o, facilitando as negocia��es entre o Mercosul e a União União Europeia". Jo�o Pacheco lembrou, contudo, que Doha não vai fechar em Hong Kong e por isso o relan�amento das negocia��es entre UE e Mercosul cria uma alternativa. "Quando h� esfor�os de liberaliza��o entre grandes blocos, como � o caso da UE e Mercosul, isto facilita as negocia��es multilaterais", afirmou. Na reuni�o de Bruxelas v�o participar os ministros das Rela��es Exteriores dos quatro países do Mercosul e os comissários europeus do Com�rcio, Peter Mandelson, das Rela��es Exteriores, Benita Ferrero-Waldner e da Agricultura, Mariann Fischer Boel. Questionado se a actual crise pol�tica brasileira poderia interferir na s negocia��es entre os dois blocos, o novo chefe da delega��o da Comissão Europe ia disse não acreditar nessa possibilidade. "Vemos a crise actual como um assunto interno brasileiro e não creio qu e isso possa contaminar as negocia��es. Vemos que as instituições estáo a funcionar, os media Também, h� liberdade de informação e o presidente e o Congresso estáo em funções normais". De acordo com Jo�o Pacheco, "o Brasil �, apesar da crise pol�tica, um f oco de estabilidade na Am�rica do Sul". O embaixador admitiu, entretanto, que os problemas comerciais dentro do Mercosul, com os países a discutirem ainda a questáo de barreiras alfandeg�rias , "não são bons para o acordo" com a UE. "Mas o acordo (com a UE) � bom para a integra��o regional do Mercosul", ressaltou Jo�o Pacheco. O embaixador disse que h� disposi��o na Comissão Europeia de rever a sua oferta "em função das indica��es Também do lado do Brasil e dos outros parceiros do Mercosul". O governo brasileiro j� admitiu que poder� fazer concess�es no sector de serviços, como deseja a UE, se os europeus fizerem uma proposta mais atraente na área agr�cola, o ponto mais sens�vel das negocia��es para os sul-americanos. Jo�o Pacheco afirmou que h� actualmente uma "constela��o pol�tica" na Comissão Europeia, sob a presid�ncia do antigo primeiro-ministro portugu�s Dur�o Barroso, favor�vel � concretização de um acordo com o Mercosul. O representante europeu destacou Também a necessidade de dinamizar nova mente os agentes econ�micos dos dois blocos, cujo interesse nas negocia��es sofreu um certo arrefecimento desde a paralisa��o das negocia��es em Outubro.
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