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– 13-10-2004 |
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Brasil : Desflorestação brasileira entra para o GuinessBrasília, 12 Out O livro assinala que a média anual de perda de florestas no Brasil desde 1900 é de 22.264 quilómetros quadrados, o que corresponde a quase 25 por cento da área de Portugal. A Amazónia, que representa um terço das reservas mundiais de florestas dotadas de folhas largas, já perdeu 17 por cento de sua cobertura florestal nos últimos 50 anos. De acordo com o governo brasileiro, com uma área original de 4,9 milhões de quilómetros quadrados, a Amazónia sofreu uma desflorestação de 615 mil quilómetros quadrados. Só na parte brasileira da floresta Amazónica, 20 a 25 mil quilómetros quadrados de mata são destruídos por ano. Cientistas brasileiros e estrangeiros que participam do projecto LBA, a maior e mais abrangente iniciativa em pesquisa ambiental já realizada para a região tropical do planeta, alertam para o facto de mais da metade da Amazónia poder se transformada em savanas no prazo de 50 a 100 anos devido à destruição de mata e às queimadas. Da mata Atlântica, que era a segunda maior floresta tropical húmida do Brasil, com 1,3 milhões de quilómetros quadrados, restam apenas sete por cento. Originalmente, a mata percorria todo o litoral brasileiro, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas hoje a maioria da área litoral é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. O pau-brasil, árvore da mata Atlântica que deu nome ao país, é actualmente quase uma relíquia no Brasil. Imagens de satélite feitas em 2002 mostram também que o cerrado já perdeu mais de 50 por cento de seus 204 milhões de hectares, de acordo com a organização não-governamental Conservação Internacional. O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Nobre, disse à agência Brasil, que o Brasil tem a maior área de mata destruída do mundo em função do tamanho do país. Carlos Nobre reconhece que os dados do Guinness não merecem ser comemorados, mas lembra que "o desenvolvimento dos Estados Unidos e das nações de toda a Europa também se deu às custas da devastação ambiental de suas áreas". Já o coordenador do programa Dalton Valeriano afirmou que, "apesar de os dados reflectirem um ritmo preocupante no processo de destruição de mata, o Brasil pode figurar numa outra lista de recordes", como praticamente o único país que monitoriza estas áreas por imagem de satélite.
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