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– 13-10-2004 |
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Algarve : Produtores vinho estáo contra extin��o Comissão Vin�cola RegionalFaro, 12 Out Em declarações � Lusa, v�rios produtores sublinham que a eventual extin��o da comissão vai ao arrepio do crescimento do sector na regi�o, sobretudo dos chamados "vinhos de quinta". Na passada sexta-feira, o secret�rio de Estado Adjunto do ministro da Agricultura, Pescas e Florestas admitiu que o Governo pretende reduzir para metade as mais de 20 comissões vitivin�colas regionais existentes no país. Segundo Carlos Duarte, a medida insere-se no ambito da reforma institucional da fileira do vinho, que dever� estar conclu�da nos próximos seis meses. O membro do Governo disse que alguns dos organismos não t�m dimensão e volume de neg�cio suficiente que garantam o seu equil�brio or�amental. Os empres�rios algarvios receiam que a declara��o do governante signifique o prosseguimento da pol�tica do anterior governo, em que se previa a extin��o da CVR algarvia e a sua fusão com a do Alentejo e com o da regi�o de Set�bal. "Numa altura em que os vinhos do Algarve estáo a crescer em quantidade e qualidade, a extin��o da CVR regional significaria um rev�s na especificidade dos nossos produtos", disse � Lusa o produtor Jo�o Mendes, da Associa��o de Produtores e Vitivinicultores Independentes do Algarve (APVIA). Embora ressalve que a decisão final sobre o futuro da CVR depende do cumprimento de um caderno de encargos – que ainda não está conclu�do -, Jo�o Mendes sublinha que a desloca��o da entidade reguladora "significar� que cada propriet�rio terá que se deslocar 200 ou 300 quil�metros cada vez que tem que tratar de papeladas". Observa ainda que as despesas da comissão – que, de acordo com a futura legisla��o, será completamente privada – correr�o por conta dos propriet�rios, que se mostram dispostos a arcar com as despesas inerentes ao seu funcionamento. Actualmente com tr�s funcion�rios, a CVR algarvia – como as demais existentes no Pa�s – obt�m a sua receita do imposto de seis c�ntimos por garrafa produzida pagos pelos propriet�rios, "A receita tem vindo a aumentar, j� que temos neste momento mais de uma dezena de quintas a produzir vinho e a pr�pria Adega Cooperativa de Lagoa tem aumentado a quantidade e qualidade dos vinhos", argumenta Jo�o Mendes, propriet�rio de uma quinta em Alvor. Um outro propriet�rio, Rui Virg�nia, observa que a prevista extin��o do Instituto do Vinho e da Vinha vai trazer �s CVR funções acrescidas, nomeadamente a fiscaliza��o. "Neste contexto, sem o caderno de encargos estar c� fora, será muito dif�cil saber se as compet�ncias poder�o ser suportadas pelos propriet�rios", disse, opinando que o laboratério de análises deveria continuar a funcionar na Direc��o Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG). "Se tudo isto for feito sem a nossa colabora��o, a decisão final será contra n�s e apontar� para a extin��o", alertou Rui Virg�nia, dono de uma quinta no Algoz, concelho de Silves. Por seu turno, o director regional de Agricultura do Algarve, Jos� Paula Brito, afirma compreender as preocupa��es dos produtores, mas acentua que "ainda � cedo para que se fale em extin��o". "Os vinhos do Algarve são uma gota quando comparados com os do Alentejo e uma fusão poderia pôr em causa a identidade dos vinhos", corroborou, ressalvando que "não se pode ainda falar em fusão porque nem sequer h� caderno de encargos". Actualmente, o Algarve produz cerca de quatro milhões de litros de vinho, 80 por cento dos quais pertencem � Adega Cooperativa de Lagoa. Os restantes 20 por cento são produzidos por quintas como Alvor, Mata-Mouros, Barranco Longo, Quinta do Miradouro ou Quinta do Moinho.
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