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– 04-02-2013 |
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Associa��es de Portugal e Espanha criam empresas para produ��o de rom� no Alentejo e na Andaluzia
Uma associa��o portuguesa e outra espanhola criaram duas empresas, no Alentejo e na Andaluzia, para promoverem a produ��o de rom�, fruto com "interesse mundial muito grande", devido ao seu "poder antioxidante", revelou hoje um respons�vel do projecto. As empresas, com os mesmos estatutos, conselho de administração e nome (Ibergranatum), foram criadas pela portuguesa Associa��o de Benefici�rios do Roxo (ABR) e pela espanhola Associa��o Geral de Empres�rios de Lepe (Agelepe), ap�s conversa��es entre ambas, na sequ�ncia de um protocolo entre a C�mara de Aljustrel e o Ayuntamiento de Lepe. As associa��es são as accionistas e det�m 50% do capital de cada uma das empresas, sendo que a portuguesa, criada hoje, está sedeada na ABR, na aldeia de Montes Velhos, no concelho de Aljustrel, no Baixo Alentejo, e a espanhola, criada no passado m�s de Novembro, tem sede na Agelepe, na zona de Lepe, na prov�ncia de Huelva, na Andaluzia (Espanha). O objectivo principal das empresas � "promover a cultura da rom� em Lepe e em Aljustrel", nomeadamente cultivo, transforma��o, distribui��o e comercializa��o do fruto, "garantindo o escoamento da matéria-prima", disse � agência Lusa o presidente da ABR, Ant�nio Parreira. A cultura da rom�, que tem "potencial", adapta-se e � capaz de promover o desenvolvimento econ�mico de Aljustrel e Lepe, tem vindo a ganhar "um interesse mundial muito grande, devido ao seu poder antioxidante", frisou, referindo que o fruto tem "numerosas formas de aproveitamento" nas ind�strias alimentar e farmac�utica. A escolha de Lepe para instalar a empresa espanhola deveu-se � experi�ncia do munic�pio na produ��o de culturas de regadio, como as hort�colas e frut�colas, e �s estruturas de transforma��o e comercializa��o que desenvolveu, disse. A op��o por Aljustrel para instalar a empresa portuguesa deveu-se � área regada pela albufeira do Roxo, que, actualmente, ronda 7000 hectares e poder� chegar, "a curto prazo", a 23.000 hectares, "uma vez que j� está conclu�da a liga��o Alqueva-Roxo", explicou. Segundo Ant�nio Parreira, inicialmente, as zonas de influ�ncia das empresas seráo os concelhos de Aljustrel e lim�trofes, beneficiados pela albufeira do Roxo, e o munic�pio de Lepe, prevendo-se que sejam alargadas "o mais poss�vel" a nível. nacional e internacional. "Quantos mais agricultores e instituições estiverem ligados" ao projecto, "melhor" será a "penetra��o" das empresas nos mercados nacional e internacional, frisou. Ant�nio Parreira disse esperar que a adesão de agricultores ao projecto e � produ��o de rom� "venha a ser muito positiva", porque se trata de uma cultura "interessante para as zonas regadas". As expectativas de produ��o de rom� são "boas", devido ao "entusiasmo dos agricultores" para a cultura, que, segundo um estudo t�cnico encomendado pelas associa��es, "poder� ter um interesse econ�mico bastante elevado", disse. Cerca de 40% da produ��o de rom� no ambito do projecto das empresas será comercializada em fresco e o restante servirá para produtos transformados, disse, frisando que � poss�vel "rentabilizar a cultura" apenas com aquelas duas vertentes. Para comercializar os frutos produzidos, as empresas, "inicialmente", v�o estar "focadas" nos mercados portugu�s e espanhol, mas Também pensam noutros e iráo procurar "os melhores" para a rom� e produtos derivados, disse. Fonte: Lusa
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