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– 28-02-2013 |
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ASAE admite propor ao tribunal entrega de produtos com carne de cavalo a instituições de solidariedade
O presidente da ASAE admitiu hoje propor ao tribunal a entrega dos produtos apreendidos com carne de cavalo a instituições de solidariedade social, afirmando que os produtos estáo bem armazenados e a sua qualidade assegurada. O Di�rio de notícias avan�a na edição de hoje que o presidente da Confedera��o Nacional das Institui��es de Solidariedade, padre Lino Maia, e a presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, estáo interessados em receber nas suas instituições os alimentos ultracongelados com vestágio de carne de cavalo apreendidos pelas autoridades por estarem mal rotulados. O mais importante � que não exista risco para a Saúde e os benefici�rios sejam devidamente informados da composi��o dos produtos, disseram ao jornal os respons�veis. Em declarações � agência Lusa, o presidente da Autoridade de Seguran�a Alimentar e Econ�mica (ASAE) adiantou que "� um bom destino para os produtos, desde que as pessoas saibam o que estáo a comer". Ant�nio Nunes explicou que os produtos apreendidos estáo armazenados nos produtores, que t�m as condi��es de segurança para garantir a qualidade dos produtos. "Os produtos apreendidos estáo selados e ficam armazenados nos produtores, porque eles t�m as c�maras frigor�ficas, e estamos a falar de produtos congelados", disse o respons�vel. Os produtores ficam como "fiel deposit�rio" dos bens apreendidos no ambito do processo, acrescentou. As autoridades judiciais � que decidem o destino dos produtos apreendidos. Ant�nio Nunes explicou que a ASAE prop�e um destinatério, cabendo "depois aos tribunais concordarem ou os pr�prios sugerirem". A decisão depende, no entanto, de v�rios factores, como os prazos de validade e as condi��es em que se encontram os produtos. Ant�nio Nunes avanãou que o destino dos bens apreendidos dever� ser decidido na pr�xima semana. O padre Lino Maia diz que todos os bens que possam ser usados são uma mais-valia desde que a informação da composi��o seja dada aos benefici�rios e a qualidade esteja garantida. O presidente da C�ritas, Eug�nio Fonseca, mostrou-se menos receptivo � ideia: "Pessoalmente não estou de acordo. não me parece que seja uma medida razo�vel. Pode surgir a ideia de que para as instituições que atendem os pobres qualquer coisa pode servir", disse ao DN. A ministra da Agricultura, Assun��o Cristas, reafirmou na quarta-feira que não está em causa a segurança alimentar nos produtos com vestágios de carne de cavalo, destacando que se trata de uma questáo essencialmente de rotulagem. "� essencialmente uma questáo econ�mica e ASAE está a tratar dessa parte. Todavia, h� um plano desenhado pela Comissão Europeia, que Portugal está desde j� a cumprir, para Também garantir que, do ponto de vista da segurança alimentar, não haja problema nenhum e estamos a fazer essas análises", disse Assun��o Cristas. A ASAE confirmou, na teráa-feira, a presença de carne de cavalo em lasanhas, canelones, hamb�rgueres e alm�ndegas em 13 amostras de produtos produzidos pela ind�stria de transforma��o portuguesa. Cinco processos-crime foram instaurados contra empresas, mas a ASAE garante que "não existe perigo" para a Saúde pública. Fonte: Lusa
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