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– 03-07-2012 |
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Associa��o de Promo��o ao Investimento Florestal As Rela��es na Cadeia Silvo-IndustrialMuitos são os que t�m defendido a aplica��o de san��es, designadamente de natureza fiscal, sobre os propriet�rios florestais ditos absentistas, escusando-se a interrogar sobre o que pode motivar esse absentismo. não será essa atitude absentista, ou a pratica de uma não gestáo, uma consequencia das fracas ou nulas expectativas financeiras desses propriet�rios sobre os bens ou os serviços de que podem usufruir nas suas propriedades? Afinal de contas, faz sentido investir nas florestas com os actuais riscos de investimento e com a flutua��o de pre�os, estabelecidos pela industria? Faz sentido investir nas florestas na aus�ncia quase total de serviços de extensão florestal, de aconselhamento sobre a condu��o t�cnica e financeira desse investimento? não será estratégica a aposta, por parte do Estado, na criação de novos mercados, designadamente para os serviços ambientais, e na garantia de transpar�ncia dos mercados de bens existentes? Face a concentra��o empresarial existente no sector florestal em Portugal, nas tr�s principais fileiras silvo-industriais, importa garantir a transpar�ncia dos mercados, tendo em vista uma adequada e justa forma��o dos pre�os, evitando potenciais fen�menos de carteliza��o ou uma desajustada supremacia de uma das partes face a produ��o florestal. Este e um factor determinante para criar e assegurar expectativas de renda aos propriet�rios florestais e assim fomentar uma gestáo activa nas suas explora��es. Importa assim que seja considerada pelo Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (MAMAOT), a par do que j� ocorre no sector agroalimentar, a criação de uma plataforma de acompanhamento das rela��es da cadeia silvo-industrial. Uma politica de pre�os equilibrada, associada a programas de investiga��o e de extensão, integrados em l�gicas de fileira, assegurar�o o crescimento do investimento florestal em Portugal, seja em novas arboriza��es, mas sobretudo na consolida��o das actuais florestas, concretamente através da sua gestáo, que se quer profissional e sustent�vel, minimizando os impactos catastr�ficos dos inc�ndios florestais e das pragas e doencas. Se forem criadas expectativas de segurança e de rentabilidade fi�vel, quer na produ��o de bens, mas Também na presta��o de serviços ambientais em áreas florestais, seguramente os propriet�rios florestais seráo os primeiros a adoptar uma gestáo sustent�vel nas suas explora��es. Lisboa, 3 de Julho de 2012
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