Apesar de protegidos, praticamente desde 1565 (Lei das Árvores), os sobreiros e azinheiras continuaram a diminuir em número e área, em particular após terem sido consagrados como espécies protegidas.
A devastação das nossas florestas nativas (carvalhais) foi particularmente intensa durante as Descobertas, pois eram necessários três a quatro mil carvalhos para a construção de uma nau. Durante a Expansão dos Descobrimentos (séculos XVI e XVII) foram construídas cerca de duas mil naus, ou seja, cerca de 8×106 carvalhos.
Inicialmente, foi utilizada madeira de azinheira e de sobreiro, pela abundância destas árvores nas proximidades dos estaleiros da Ribeira das Naus, em Lisboa. Porém, devido à utilidade destas duas espécies de carvalhos, foi proibida a utilização da madeira destas espécies de árvores, tendo sido substituída pela madeira do carvalho-alvarinho, o carvalho de maior porte que temos.
Apesar de protegidos, praticamente desde 1565 (Lei das Árvores), os sobreiros e azinheiras continuaram a diminuir em número e área, particularmente depois terem sido consagrados como espécies protegidas pelo Decreto-Lei 169/2001, posteriormente alterado pelo Decreto-Lei 155/2004, que estabelece medidas de proteção para estas duas espécies e respetivos ecossistemas onde habitam.
Por vezes, conseguiu-se travar […]