ANAPO reforça campanha de incentivo ao consumo do ovo
"Um ovo põe-te novo" é o claim da campanha que a ANAPO pôs no ar em Maio e que regressa aos meios de comunicação a 6 de Outubro. A estratégia criativa também é da autoria de Eduardo Homem, da agência Caixa Alta, que, através de mensagens e recriação de ambientes transmite valores muito jovens, urbanos, dinâmicos e sofisticados.
Com um investimento global de 600 mil euros, esta campanha é composta por três filmes publicitários e anúncios de imprensa e tem como principal objectivo posicionar o ovo como um alimento rico e saudável. Embora se dirija ao consumidor em geral, visa essencialmente os jovens, os homens e os desportistas.
Mitos e verdades sobre o ovo
Conhecendo melhor o ovo, e podendo escolhê-lo, o consumidor deverá ter tendência a confiar mais neste alimento e a aumentar o seu consumo, sobretudo depois de saber que os "fantasmas" dos efeitos negativos do ovo no organismo humano podem não ter qualquer fundamento científico. O ovo contém vários nutrientes essenciais ao organismo. Considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um alimento de proteína padrão e de alto valor biológico, a sua composição também é fonte de: vitaminas A,D, E e K; vitaminas do complexo B (incluindo a B12); e minerais (ferro, fósforo, manganês, potássio e sódio). Mesmo que ingerido inteiro, o ovo apresenta uma quantidade calórica baixa – cerca de 76 kcal e 7 gramas de proteína (4 gramas na clara e 3 gramas na gema). De realçar também os estudos reconhecidos pela OMS que comprovam não haver correlação entre o seu consumo de ovos e as doenças cardíacas. Acusado de ser um dos principais inimigos do coração durante décadas, o ovo "renasce", agora, como alimento rico e saudável. Hoje, já existem provas científicas que revelam que os supostos malefícios a ele atribuídos não se confirmam. O bioquímico americano e director do Egg Nutrition Center (ENC), Donald McNamara, que estuda as propriedades do colesterol há quase 40 anos, ressalta a riqueza do nutriente colina, encontrado no ovo. Esta substância melhora a formação dos neurónios, estimula a memória e tem um importante papel na nutrição da mulher e do bebé durante a gestação. O ovo contém ainda níveis consideráveis de zinco, selênio, vitaminas A e E e do complexo B, substâncias que ajudam a prevenir o organismo contra processos degenerativos associados ao cancro, diabetes, cataratas e enfermidades cardiovasculares. A vitamina D, que o organismo só produz com a exposição solar, também está presente. Quem não apanha sol deve, portanto, ingerir esta vitamina, encontrada somente em dois alimentos: no óleo de fígado de peixe e no ovo. E não restam dúvidas de que este último é muito mais saboroso Daniel Yam, especialista em endocrinologia e nutrição, afiança que o consumo de ovos combate as doenças cardíacas, a aterosclerose, a diabetes, a artrite reumática e a psoríase. Segundo este especialista, o consumo de gorduras do tipo ómega-3, presentes nos ovos, também melhora o funcionamento do cérebro e da retina e aumenta a capacidade de estudo.
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Artigos |
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Sítios |
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Fonte: Anapo |
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