“Hoje temos a investir na agricultura em Portugal muitos players com experiência na agricultura, o que traz não só o capital mas também novas pessoas e novos conhecimentos para o setor”, disse Amílcar Lourenço.
“Temos uma história de êxito porque, nos últimos anos, de todos os financiamentos que fizemos na agricultura, não me recordo de nenhum em que nos tenhamos arrependido e que não continuemos a apoiar esses mesmos empresários”, sublinha Amílcar Lourenço, administrador do Banco Santander Portugal.
Explicou que a banca é confrontada para olhar para projetos e “se estes são bons e têm bons gestores, mercado-alvo, são todos financiáveis”. O Santander tem uma experiência muito vasta na análise de projetos, não só na área da agricultura como industrial. “Reconheço que na agricultura nos últimos anos fizemos muita coisa diferente, nova. Há uns anos quando se falava nos investimentos nos olivais pensava-se que só era possível rentabilizar investimentos de 20 mil euros por hectare, não sabíamos se o olival intensivo, ou superintensivo, durava muitos ou poucos anos, não havia informação e tudo isto se foi consolidando. Hoje olhamos para este tipo de investimento com muita naturalidade e em que os principais riscos são conhecidos”, afirmou Amílcar Lourenço. Resume que o “que é preciso é que haja projetos de escala, rentáveis, bons gestores, ter acesso aos meios que são necessários como a água”.
Plano a 10 anos
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