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– 11-04-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ambiente: Território sujeito a interven��o humana cresceu 42 por cento em 15 anosLisboa, 10 Abr O REA relativo ao ano de 2004, hoje apresentado em Lisboa, inclui uma s�rie de 29 indicadores, divididos por sete áreas tem�ticas, que permitem acompanhar os avanãos e retrocessos verificados nos �ltimos anos em Portugal no que respeita ao ambiente. A área "Ocupa��o do territ�rio e degrada��o do solo" foi a que obteve piores resultados. Dos seis indicadores analisados, apenas a "Agricultura biol�gica" mereceu uma aprecia��o positiva, gra�as ao aumento de quase dez vezes das áreas ocupadas por este modo de produ��o, que passaram de 2.799 hectares em 1994 para 206.524 em 2004. No campo do "uso do solo", 72 por cento do territ�rio continental continua va a ser ocupado, em 2000, por "Floresta" e "Agricultura". Entre 1985 e 2000, s� as classes "Floresta" e "Territórios Artificializados" registaram crescimento, sendo esta última a que mais se alterou, enquanto as restantes classes (Agricultura, Agricultura com áreas naturais e Vegeta��o natural) regrediram. Manteve-se a "forte litoraliza��o" que se reflecte na descaracteriza��o e pressão do litoral, desertifica��o humana do interior e dos terrenos agr�colas. Outro ponto negativo refere-se �s áreas protegidas que continuam sem plano s de ordenamento (quase metade). No que respeita ao indicador "Erosão Costeira", a situa��o � id�ntica � retratada no anterior REA, relativo ao ano de 2003. Portugal � o sexto país da União Europeia com maior risco de erosão costeira, com o litoral a recuar nalguns casos até nove metros por ano. S� a Gr�cia, Eslov�nia, Let�nia, Chipre e Pol�nia ultrapassam os 28,5 por cento de costa nacional afectada pela erosão. Segundo a análise do Instituto da �gua, os principais problemas de risco encontram-se no trecho entre a Foz do Douro e a Nazar�, "onde existe um intenso e generalizado processo erosivo numa costa arenosa baixa", que coincide muitas vezes com uma "elevada pressão urbana" e um "clima de agita��o mar�tima severo". Ofir (recuo de 2,1 metros), Espinho/Cortega�a (3,2), Costa Nova-Vagueira ( 8,0) e Furadouro (9,0) são alguns dos locais mais cr�ticos, enquanto a Praia do Meco e a Ilha de Faro registaram uma taxa de recuo de um metro, valores id�nticos ao REA 2003. Os "inc�ndios florestais" Também foram classificados com sinal vermelho, salientando-se que o n�mero de inc�ndios e área ardida na Rede Nacional de áreas Protegidas aumentou desde 1992, apesar da ligeira tend�ncia de descida dos �ltimos anos. A polui��o atmosf�rica foi outra área tem�tica com m� classifica��o. Embora a classe predominante do �ndice de Qualidade do Ar em 2004, tenha s ido "Bom", o indicador relativo � ultrapassagem dos limites de informação ao público para o ozono troposf�rico piorou. Em 2004, registaram-se 36 dias em que este limiar foi ultrapassado, mais s eis do que no ano anterior. Em matéria de altera��es clim�ticas, salienta-se a nota negativa dada � "E missão de gases com efeito de estufa", com destaque para o aumento de 47 por cento para o di�xido de carbono. O REA 2004 mostra Também um mau desempenho a nível. do saneamento b�sico, a pesar de ter sido estabelecida uma meta de 90 por cento da popula��o servida com sistemas de tratamento de esgotos no período 2000-2006. Em 2003, cerca de 74 por cento da popula��o era servida por sistemas de drenagem de �guas residuais (mais um por cento do que ano anterior) e 60 por cento estava abrangida por Esta��es de Tratamento de �guas Residuais (ETAR), o que significa uma melhoria de tr�s por cento face a 2002. Destaca-se pela positiva, alguma melhoria sentida no sector dos res�duos, embora ainda distante das metas definidas no Plano Estratégico dos Res�duos S�lidos Urbanos (PERSU) para 2005 que apontavam valores de 25 por cento para a compostagem, 23 por cento de eliminação em aterro, 22 por cento de valoriza��o energ�tica através de incinera��o e 25 por cento de reciclagem. Em 2004, cerca de 66 por cento dos res�duos foram depositados em aterro, 2 0 por cento incinerados, sete por cento tiveram como destino a compostagem e sete por cento a recolha selectiva. O diagn�stico relativo � situa��o do ru�do Também mereceu uma aprecia��o favor�vel, j� que 188 munic�pios (59 por cento da área de Portugal continental) apresentaram candidaturas para apoio financeiro destinado � elabora��o de mapas d e ru�do.
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