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– 05-04-2005 |
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Ambiente: Industriais garantem que madeira tropical importada que usam � legalPorto, 05 Abr "A AIMMP e os seus associados condenam todo e qualquer uso ilegal das florestas, que prejudica gravemente a sustentabilidade do neg�cio", refere em comunicado, assegurando que "as madeiras importadas por Portugal são sempre acompanhadas por documentos de verifica��o dos países de origem, emitidos pelas instituições tutelares, que merecem credibilidade". Salientando que as empresas portuguesas "confiam nas autoridades dos países de origem, �nicas respons�veis até ao momento por garantir que a madeira não prov�m de florestas protegidas", a AIMMP manifesta- se disponível. para apoiar "qualquer iniciativa de refor�o dos mecanismos de verifica��o do cumprimento da legisla��o". Estas garantias da AIMMP, subscritas pela AEP em comunicado hoje emitido, surgem na sequ�ncia da tentativa de impedimento, em Março, por ambientalistas da organiza��o internacional Greenpeace, da descarga no porto de Leix�es de um navio carregado de madeira ex�tica. Alegando que a madeira resultava do abate ilegal de �rvores no Brasil, os ambientalistas acorrentaram-se � ponte levadi�a do porto portuense, mas não conseguiram impedir a descarga pelo facto de estar livre um cais a montante da ponte. Na semana seguinte, no seguimento desta ac��o, nove ambientalistas da Greenpeace e da associa��o portuguesa Quercus acorrentaram-se ao port�o da empresa Vicaima, em Vale de Cambra, que acusaram de transformar madeira abatida ilegalmente no Brasil. Um facto desde logo refutado pelo administrador da Vicaima, Arlindo Costa Leite, que assegurou que a empresa labora com madeiras de abate legal e importadas segundo as normas. Para a AIMMP e a AEP, estas suspeitas lan�adas pelas associa��es ambientalistas "visam apenas e s� denegrir a imagem das empresas portuguesas do sector, suas associadas". As duas associa��es empresariais garantem que "a desflorestação tropical � uma preocupa��o natural de todo o sector" e que ambas, tal como as suas associadas, "participam activamente na promo��o dos sistemas de certifica��o sustent�vel que visam precisamente combater a explora��o ilegal da madeira no mundo". "As empresas portuguesas representadas pela AIMMP reafirmam a sua conduta respons�vel, suportada pelo respeito dos mecanismos legais e volunt�rios, designadamente os c�digos de conduta propostos pela Association Technique des Bois Tropicaux (ATIBT)", sustenta. Como exemplo do cumprimento da legisla��o actualmente existente nesta matéria a AIMMP avan�a as coimas e outras medidas coercivas j� aplicadas pelas autoridades brasileiras aos exploradores florestais que tentaram prevaricar. Finalmente, a associa��o ressalva que as ind�strias florestais "não são respons�veis pelo abate de madeiras nas florestas tropicais". "De acordo com estudos da FAO (Organiza��o das Na��es Unidas para a Alimenta��o e Agricultura) – destaca – as causas da desflorestação são m�ltiplas e estáo identificadas: 64 por cento resultam da agricultura de subsist�ncia, 16 por cento da agricultura permanente, oito por cento da produ��o de energia, seis por cento da criação de gado e seis por cento das ind�strias florestais". Preocupada com os efeitos destas iniciativas dos ambientalistas na manuten��o de centenas de empresas e milhares de postos de trabalho no sector, a AIMMP diz pretender solicitar uma audi�ncia com o ministro da Economia para lhe expor os seus receios.
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