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– 15-11-2006 |
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Algarve: Alcoutim vai ganhar nova barragem agr�cola em 2008Faro, 14 Nov A Direc��o Regional de Agricultura do Algarve (DRAAlg) deu, a 17 de Outubro, um primeiro passo para o arranque da constru��o da Barragem do Pessegueiro, ao adjudicar a obra ao cons�rcio formado pelas empresas Dolmen Engenharia Civil Lda e IEC Engenharia e Constru��es Lda, tendo na altura, Castel�o Rodrigues director regional da DRAAlg comentado que �este projecto, …, será o �ltimo deste g�nero a ter o Ministério da Agricultura como dono da obra�. O processo está agora na responsabilidade do Tribunal de Contas, entidade que tem 60 dias para apreciar os documentos, e caso não encontre nada em desfavor, a obra arranca ainda este ano ou no in�cio de 2007, disse � Lusa o respons�vel pela DRAAlg, Castel�o Rodrigues. A barragem vai custar cerca de 1,5 milhões de euros de verbas, oriundas de fundos comunitários (AGRIS) e do Programa de Investimentos e de Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), e vai ter capacidade para armazenar 297.000 metros c�bicos de �gua. A barragem do Pessegueiro, na freguesia de Martinlongo (Alcoutim), terá uma altura de 14,5 metros, vai ocupar uma área de oito hectares, podendo vir a abastecer 68 hectares de área agr�cola, adiantou � Lusa Castel�o Rodrigues. A �gua da barragem vai servir, principalmente, para rega agr�cola, nomeadamente para culturas de Ver�o, como o milho ou o linho, mas Também para matar a sede a animais de ca�a (coelhos, perdizes, javalis, veados) e ajudar nos inc�ndios. O espaço que circundar� a nova barragem algarvia vai Também servir a popula��o como zonas de lazer e pesca, podendo ainda ajudar a desenvolver o turismo rural. "A Barragem do Pessegueiro vai ser um projecto importante para a regi�o, uma lufada de ar fresco para desenvolver a agricultura numa zona des�rtica (Alcoutim) do Algarve e para ajudar a combater os inc�ndios, servindo de abastecimento ao helic�ptero que existe na regi�o", disse � Lusa o presidente da C�mara de Alcoutim, Francisco Amaral. O autarca lamentou, no entanto, que o projecto chegue com um atraso de quase 20 anos, mas adiantou compreender que os "fundos comunitários não cheguem quando se quer, mas quando � poss�vel".
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