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– 18-10-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Alc�cer do Sal: Munic�pio quer desmatar margens do Sado para evitar cheiasAlc�cer do Sal, Set�bal, 18 Out "� m�nima pinga de �gua, os terrenos ficam logo alagados e o gado deixa de ter s�tio para pastar", salientou hoje o presidente da C�mara Municipal, Pedro Paredes, em declarações � agência Lusa. A opera��o de desmata��o junto �s margens do Sado � defendida Também pelos propriet�rios agr�colas das zonas atingidas regularmente por inunda��es, que se queixam de preju�zos nas suas explora��es. As cheias, segundo o munic�pio, acontecem no curso do rio Sado entre Alc�cer do Sal e a povoa��o de são Rom�o, atingindo Também as localidades de Vale do Guizo, Arez e Casa Branca, a nascente da sede do concelho. Esta situa��o deve-se � exist�ncia de "vegeta��o fixada nas margens do rio, que produz um indesej�vel efeito de barragem", acrescenta a autarquia. Para "ajudar as popula��es" a ultrapassar o problema, acentuado nos períodos de mais chuva, a autarquia tenciona, em parceria com os propriet�rios rurais, desmatar as margens, cortando Também freixos e choupos que, "ao longo dos anos, foram caindo para o rio". "Alguns propriet�rios de herdades rurais situadas junto a estas povoa��es j� se dirigiram, por diversas vezes, � autarquia, expondo o problema e propondo uma parceria para acabar com a situa��o", relatou Pedro Paredes � Lusa. Acedendo a este pedido, o munic�pio dirigiu uma carta ao Instituto da Conserva��o da Natureza (ICN) e ao Instituto da �gua (INAG), organismos com responsabilidade na manuten��o e limpeza dos cursos de �gua, aguardando agora autoriza��o e indica��es para efectuar a opera��o. "Ainda não obtivemos resposta, mas tenho esperan�a de que o assunto se resolva a breve trecho", referiu o autarca socialista. Quando for concretizada, a opera��o dever� ainda possibilitar o prolongamento de passeios fluviais, em canoas e semi-r�gidos, por uma zona mais extensa do Sado. "� um sistema integrado, que visa a diminui��o dos preju�zos das pessoas, mas contribui ao mesmo tempo para o desenvolvimento da componente tur�stica do concelho", disse. Estas cheias nos tro�os rurais do rio, segundo real�ou hoje o autarca, "nada t�m a ver" com as inunda��es que, anualmente, atingem a zona ribeirinha de Alc�cer do Sal. Com a chegada das chuvas, a "baixa" da cidade � autenticamente banhada pelas �guas do rio, que "invadem" casas particulares, estabelecimentos comerciais e alguns serviços operacionais, como o quartel dos Bombeiros Volunt�rios. "Estas inunda��es na zona ribeirinha são naturais e não podem ser evitadas. Quanto a isso, nada podemos fazer, a não ser concretizar a mudan�a do quartel dos bombeiros para a parte norte da cidade, numa cota mais elevada", garantiu. Se "um quartel de bombeiros não pode estar constantemente com os ‘p�s’ molhados no Outono e no Inverno", j� no que respeita �s casas, estabelecimentos comerciais e mercado municipal a popula��o "habituou-se" ao transbordar do rio. "As inunda��es s� duram tr�s a quatro horas e a popula��o convive muito bem com essa situa��o e até j� está habituada a mudar os m�veis para o andar de cima, cada vez que o rio transborda. De resto, Também não passa pela cabe�a de ningu�m retirar equipamentos como o mercado municipal da zona baixa da cidade", observou.
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