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– 05-07-2012 |
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Agricultura: Produção organizada � fundamental para "quebrar" desequil�brios na distribui��o
A ministra da Agricultura apelou aos agricultores para produzirem de forma organizada, através de organizações de produtores, para poderem ganhar competitividade na comercializa��o e "quebrar" desequil�brios nos pre�os da cadeia de distribui��o de produtos agroalimentares. Portugal tem "potencial agr�cola" e "produz bem, com qualidade e de forma cada vez mais sofisticada", mas, "muitas vezes, falha a parte da comercializa��o" e, por isso, a "organiza��o da produ��o para gerar competitividade e capacidade de oferta e negocial � important�ssimo", disse Assun��o Cristas. A ministra falava na abertura do semin�rio "Organiza��o da Produção, uma maior competitividade na comercializa��o", a decorrer hoje em Beja, numa organiza��o da Portugal Fresh – Associa��o para a Promo��o das Frutas, Legumes e Flores de Portugal e da Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva. Em Portugal, a produ��o organizada em organizações de agricultores � de 18 por cento, precisou, frisando tratar-se de uma "baix�ssima" percentagem em rela��o � média europeia e �s percentagens de outros países, como a �ustria (cerca de 80 por cento) e a Alemanha (47 por cento). "� verdade que h� uma grande falta de equidade na distribui��o de valor ao longo da cadeia agroalimentar", disse, lembrando as "verdadeiras e justificadas" preocupa��es dos agricultores, "reclamando dos pre�os que a grande distribui��o lhes paga" pelos produtos agr�colas. No entanto, frisou, "por mais que fa�amos [Governo] nessa matéria, e estamos a fazer", sobretudo através da Plataforma de Acompanhamento das Rela��es na Cadeia Agroalimentar (PARCA), "h� algo incontornível.". "Quanto mais organizada e for�a tiver a produ��o, mais capacidade tem de se relacionar numa situa��o de maior igualdade e equil�brio com a ind�stria e a distribui��o" e "quanto mais equilibradas forem as partes, mais equilibrados são os contratos" entre os agricultores e os distribuidores, defendeu. Segundo a ministra, "nos �ltimos seis anos, houve um aumento consistente dos custos de produ��o", na ordem dos 26 por cento, e "não houve capacidade do produtor repercutir esse aumento de custos na cadeia agroalimentar". "Esta incapacidade, em algum momento, tem de poder quebrar e quebra pela organiza��o e por via da exportação", disse, sublinhado que a organiza��o da produ��o "não � tudo, mas � uma parte relevante daquilo que se pode fazer nesta matéria" e "o caminho � por a�". A ministra considerou "pouco compreens�vel" que os agricultores nacionais sejam "capazes de colocar frutas e legumes a pre�os competitivos l� fora" e "c� dentro, sem os custos de transporte e log�stica associados, não sejam capazes de o fazer". Assun��o Cristas garantiu que o Governo, em conjunto com o sector agr�cola, no ambito do trabalho de reforma da Pol�tica Agr�cola Comum e no desenho do próximo Programa de Desenvolvimento Rural, vai fazer "tudo o que puder" para "promover a import�ncia e a relev�ncia da produ��o organizada em organizações de produtores". Neste sentido, disse, o Governo j� "sinalizou" junto da Comissão Europeia propostas para apoiar novas organizações de produtores, mas Também "o ganho de escala e o fortalecimento de organizações j� existentes". Fonte: Lusa
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